sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Guarda Municipal some das calçadas da Ilha

O secretário de segurança José M. Beltrame no 11° café da manhã dos empresários
     Sinceramente desconheço as razões que levaram a Guarda Municipal a praticamente sumir das ruas. Confesso que nos últimos tempos as críticas contra a eficiência do órgão eram constantes, mas daí retirar das ruas os agentes é uma medida um tanto drástica. Lembro que, até há algum tempo atrás, a participação da GM nos eventos promovidos pela comunidade eram saudados e tinha seu trabalho reconhecido pelas lideranças da região. Como exemplo, há cerca de dois anos a Associação Comercial da Ilha homenageou a GM e os inspetores que tinham responsabilidades com as equipes que trabalhavam na Ilha. Foi durante uma reunião da Aceig, cujo convidado especial era o secretário de segurança pública José Mariano Beltrame. Os comandantes regionais da Guarda Municipal estiveram presentes e fizeram questão de estreitar a parceria com a PM e a Polícia Civil. Discutiram os problemas de segurança da região e assumiam sua parte na tarefa de levar mais tranquilidade à população. Hoje a GM praticamente só participa das operações repressoras do choque de ordem, ou quando equipes da CET-Rio se deslocam para a Ilha com a missão de rebocar os veículos estacionados sobre as calçadas. É muito pouco para essa instituição que tem uma história de grandes serviços já prestados à cidade e à sua população. A Guarda Municipal sumiu das calçadas por que? Alguém sabe o motivo? Será que foi pelo protesto de muitos de que ultimamente estava trabalhando de modo confuso e permitindo o abuso da existência de ilegalidades no seu nariz? Hoje, quando são vistos agentes da guarda nas calçadas, eles estão sempre em grupos e parecem desligados das responsabilidades que deveriam ter na proteção ao patrimônio público e apoio aos cidadãos. Quanto a fiscalização do trânsito pode-se dizer que as vans ilegais venceram um confronto que nunca houve. As bandalhas e irregularidades cometidas pelo transporte alternativo correm, como sempre, soltas, num triste sinal que a Guarda Municipal desistiu do seu papel e quem paga a conta é o contribuinte. Pena!


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