sexta-feira, 24 de novembro de 2017

BRT PRECISA CONSTRUIR ESTAÇÃO NA ESTRADA DO GALEÃO PARA ATENDER INSULANOS

 Um dos setores públicos cujas dificuldades de operação são as mais difíceis de serem resolvidas é o da mobilidade urbana. As políticas públicas são confusas e não priorizam soluções que venham ao encontro dos interesses e problemas que os passageiros enfrentam diariamente.
 A confusão do sistema de vans, que concorre com as linhas de ônibus não sofre fiscalização correta e permanente, gerando graves irregularidades no trânsito, desconforto para os passageiros, circulam em alta velocidade e, muitas vezes usando com veículos velhos, conduzidos por motoristas inabilitados e desumanos. Não aceitam o Rio Card e evitam idosos.
 Um problema que poderia amenizar a mobilidade na região é a construção de uma estação do BRT na Estrada do Galeão, junto ao viaduto que dá acesso ao aeroporto. Aliás, no projeto inicial do BRT, linha do Aeroporto e Terminal Alvorada, na Barra, essa estação constava do projeto e foi descartada no final por razões ainda não explicadas.
 Com essa alteração a população da Ilha é obrigada a usar a estação BRT Aroldo Melodia, na Ilha do Fundão, perdendo tempo e sofrendo em deslocamentos maiores gerando inconvenientes para todos os passageiros. Até que o governo decida construir essa estação, que foi planejada para facilitar o deslocamento dos insulanos e seria o único legado das Olimpíadas para a Ilha. O tema deve ser pauta de reivindicação permanente dos fóruns populares, de cada morador ou liderança que discute com seriedade os problemas de mobilidade da nossa região.


joserichard.ilha@gmail.com

NOS ESTACIONAMENTOS TOLERÂNCIA É ZERO E PREÇO ASTRONÔMICO

  O preço e a falta de tempo de tolerância nos dois principais estacionamentos localizados na Estrada do Galeão, em frente ao Extra e ao Mc’Donalds, continuam a indignar os motoristas insulanos. É incrível a falta de bom senso dos concessionários que exploram o espaço da prefeitura e de modo injusto prejudicam a vida de muitos insulanos.
 O tempo zero de tolerância não permite, por exemplo, que um motorista particular ou táxi, apenas conduza uma pessoa doente ou com necessidades especiais para mais perto do consultório do médico, usando poucos segundos do espaço, sem que haja a cobrança da tarifa mínima, que é absurdamente cara e, no caso, desumana.
  As duas áreas nobres onde funcionam esses estacionamento são locais públicos, cuja construção foi realizada durante as obras do Projeto Rio Cidade há alguns anos atrás, com dinheiro público e continuam sendo áreas publicas, tanto é que qualquer pessoa pode caminhar por elas livremente, a qualquer hora, sem ser incomodada.
  O estacionamento de veículos é que é cobrado, e de modo nada amigável. Qualquer motorista que, entrar por engano ou se arrepender, é obrigado a pagar mesmo que não tenha ficado no estacionamento por menos de um minuto.
  Essa falta de flexibilidade e ganância dos donos da concessão, refletem em prejuízos no comércio das redondezas e geram dificuldades no deslocamento das pessoas aos bancos, consultórios médicos e outras atividades, cuja presença do indivíduo é essencial.
 Outro absurdo é o valor cobrado em dias de jogos do Flamengo quando o preço aumenta para astronômicos R$ 50 fixos deixando o torcedor rubro-negro inconformado com o tamanho da paulada.
É injusto!


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FRAGILIDADE DOS ÓRGÃO DE SEGURANÇA E DEFESA CIVIL É PONTO FRACO PARA EVITAR PROBLEMAS COM OS TEMPORAIS DE VERÃO

  Estou preocupado com a proximidade do verão e a fragilidade financeira do estado para evitar possíveis catástrofes geradas pelas tempestades próprias da estação. A anemia dos cofres públicos também deve estar atingindo os órgãos de defesa civil e bombeiros. Desconfio e tenho medo de admitir que a provável realidade dos quarteis, seja a mesma dos outros órgãos que vivem com salários atrasados, desmotivados e sem a necessária manutenção e renovação de equipamentos.
  Se também são precários os recursos direcionados para as ações de defesa civil da população fluminense, também é necessário levar em conta a omissão de muitos governos do mundo inteiro, cujos países despejam na atmosfera quantidades fantásticas de elementos poluidores tornando clima do planeta mais instável e perigoso.
 Ao mesmo tempo em que o ser humano ultrapassa os limites poluindo o planeta, muitos países se preparam para o pior dos mundos, construindo abrigos, criando sistemas de alerta e modernizando equipamentos para ações de salvamento das suas populações. O Brasil, e sobretudo o Rio de Janeiro, por causa da crise financeira, está cada dia mais vulnerável pela absoluta falta de investimentos nesse importante setor de proteção contra calamidades e tragédias ambientais.
 Espero que esse verão seja tão calmo quanto o último e que nossas autoridades tenham consciência do perigo que todos nós corremos e seja evitado, com medidas urgentes, o sofrimento que os deslizamentos, ventos e enchentes provocam quando uma cidade desprotegida fica refém da natureza.


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NÚMERO DE BANDIDOS CRESCEU EXPONENCIALMENTE E POLÍCIA DIMINUIU CONTINGENTES

  Considerando as declarações do Ministro da Justiça, Torquato Jardim, o crime organizado tomou conta do nosso estado e, segundo ele o envolvimento de políticos e policiais com as facções criminosas é a razão da grave crise de violência cuja vítima é a população.
   Se isso de fato é uma realidade, trata-se de uma crise gravíssima, e apenas discursos e acusações não vão resolver o problema nem diminuir a violência que, lamentavelmente, atingiu o Estado.
  Entretanto, acredito em dois motivos importantes para termos atingido esse grau de violência. Primeiro, porque as facções ganharam milhares de novos bandidos, cuja origem são as populações mais pobres e sem oportunidades de educação e trabalho, além é claro, dos muitos vagabundos que já nascem criminosos.
  Em segundo lugar, o crescimento das forças de segurança foram inversamente proporcional ao aumento populacional. Na Ilha, por exemplo, em 1970, o número de policiais militares era de cerca de 1.100 para proteger uma população insulana de, mais ou menos, 110 mil habitantes. Ou seja, um policial para cada grupo de 100 habitantes.
  Hoje, moram na Ilha, aproximadamente 280 mil pessoas e o nosso batalhão da polícia militar, ao longo dessas quatro décadas, teve o seu contingente reduzido para cerca de 280 agentes. A proporção é assustadora e demonstra que atualmente cada policial tem nas suas costas a responsabilidade por 1 mil pessoas.
  Ou seja, a PM encolheu seu contingente e assim ganhou um aumento de mais 900 pessoas para cada agente proteger. Nada explica melhor, em números, o problema da insegurança embora todos tenham explicações, até o ministro. A minha é esta. Penso que as coisas só vão melhorar com medidas severas contra a criminalidade e o aumento do efetivo policial. Enquanto isso, morrem moradores e policiais.


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DESORDEM NO TRÂNSITO E ESTACIONAMENTO NAS CALÇADAS É INJUSTIFICÁVEL

  Estou convencido que devemos lutar para que a Ilha seja uma região diferenciada e o argumento, por exemplo, de que problemas como a falta de segurança, carros em cima de calçadas e a desordem no sistema de transporte alternativo realizado por vans, são problemas que também existem em outros lugares, mas isso não justifica que continuem a existir por aqui.
  O estacionamento irregular de veículos em cima das calçadas, por exemplo, é uma agressão ao cidadão que tem o direito de ir e vir e, se vê muitas vezes, obrigado a correr riscos ao caminhar no meio da rua, porque alguns motoristas atravessam seus veículos impedindo a passagem, causando constrangimento e irritação principalmente idosos, cadeirantes e mães conduzindo carrinhos de bebê.
  As explicações de que são poucas ou inexistem as vagas para estacionar, não justifica ocupar áreas não permitidas e causar transtornos ao restante da população. Cabe a cada um de nós agirmos corretamente e respeitar o direito do próximo. Assim como cobramos dos outros e dos governos ações legais e corretas, temos por obrigação o dever de dar exemplos de cidadania.
  Se pretendemos transformar a Ilha do Governador em uma região modelo na cidade, onde nossas famílias possam ter melhor qualidade de vida, temos que ter atitudes que demonstrem merecimento a esse direito.
  É importante que além dos motoristas, as agências de automóveis, principalmente aquelas estabelecidas ao longo da Estrada Galeão, onde se concentra o maior número, compreendam a importância de cumprir a lei e não coloquem seus veículos irregularmente em cima das calçadas, seja em frente as suas lojas ou pior, como algumas exageram, ocupando outras calçadas, prejudicando outros comerciantes, além dos pedestres.
Transformar a Ilha em uma região diferenciada, vai precisar de esforço e consciência de todos. E cada um de nós deve fazer a sua parte para que sejamos respeitados e a nossa Ilha do Governador admirada, não apenas pelas belezas naturais, mas também pela educação do seu povo.


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INSEGURANÇA NA REGIÃO DO GALEÃO É A MAIOR DA ILHA

  O aumento do clima de insegurança nas imediações da Vila Joaniza ou do Morro do Barbante e Itacolomi está colocando em pânico os moradores das redondezas. Nesta semana, agentes da secretaria de urbanismo e habitação que foram na comunidade verificar problemas em obras públicas que estão sendo executadas, ficaram encurralados durante uma troca de tiros entre bandidos e policiais.
 Há menos de um mês, uma comitiva de técnicos de órgãos públicos foi barrada por um grupo de pistoleiros quando se dirigiam à Itacolomi para avaliar o pedido de moradores que solicitava melhorias para a localidade. O acesso só foi permitido depois de se identificarem, mas o medo tomou conta do grupo.
 Nos dois casos, trabalhadores e técnicos ficaram muito assustados e os órgãos públicos terão dificuldades para repor trabalhadores por conta do clima de extremo perigo. Enquanto isso a região entra em decadência devido a dificuldade dos serviços públicos de conservação, controle urbano e limpeza. 
  Transitar à noite na Estrada Tubiacanga-Canárias, principalmente no trecho ao lado dessa região é muito arriscado. A proximidade do local sob domínio de grupos suspeitos é um perigo que deve ser evitado até que as autoridades de segurança tenham capacidade para levar a paz ao local. 
  A área onde as forças policiais não dominam é grande e corre o risco de aumentar em consequência do constante deslocamento de bandidos de outras regiões da cidade que escolhem a Ilha como refúgio. A Aeronáutica que antes ajudava a controlar a área recuou em suas ações e também parece ser refém da situação. 


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