quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

DETRAN TEM DOIS POSTOS NA ILHA, MAS MOTORISTAS INSULANOS MUITAS VEZES NÃO CONSEGUEM AGENDAR SERVIÇOS


Mesmo com postos do Detran no Cocotá e Tubiacanga motoristas 
insulanos precisam sair da Ilha para vistorias

 É absurdo a Ilha do Governador ter dois postos do Detran em seu território e os motoristas que moram na região estarem sujeitos a realizar os serviços, anualmente obrigatórios, no órgão em postos localizados fora da Ilha.
  O site do Detran destinado a marcar os serviços não foi programado para agendar o posto mais perto da residência dos usuários e, muitas vezes, o motorista é obrigado a sair da Ilha para ser atendido em outras regiões distantes da cidade ou até em outra cidade, enquanto ao lado da sua casa tem um posto do Detran.  Na semana passada a reportagem do Ilha Notícias denunciou a dificuldade que moradores da Ilha sofrem, e uma motorista relatou que foi obrigada a marcar a simples atualização de um documento na cidade de Duque de Caxias, embora more há pouco mais de 500 metros do Posto do Cocotá.
  O posto do Detran em Tubiacanga é um dos maiores do estado e recebe gente de diversas regiões do município e de outras cidades, porque é eficiente e rápido, fato que merece destaque e elogios. Todavia, os motoristas da Ilha precisam ter preferência no atendimento, assim como os motoristas de outras regiões nos postos mais próximos das suas casas, de modo a evitar transtornos e gastos de combustível, além da perda de tempo nos deslocamentos.
  Não é possível que o site não possa ser programado para abrir a agenda para a data mais próxima possível aos motoristas de cada local. A ideia não é tornar proibido agendar em outros locais de preferência dos motoristas, mas garantir que sempre haja a possibilidade de agendamento aos moradores de cada região no posto mais próximo, mesmo que em prazo mais estendido.
  Essa mudança, que é de bom senso, e também é importante para diminuir o número de veículos nas ruas durante o deslocamento de uma região para outra. Ir para outra cidade tendo um posto Detran ao seu lado é um grande absurdo.


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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

ILHA: CRIMES AMEAÇAM STATUS DE REGIÃO MAIS SEGURA DA CIDADE

Região corre graves riscos 
com o aumento da criminalidade  

  O final de ano está bastante carregado para a maioria dos insulanos. Não apenas os atrasos de salário e desemprego preocupam a maioria, mas o aumento de assaltos está gerando muito medo na população.
  Ainda um paraíso, comparando com outras regiões da cidade, a Ilha do Governador sofreu, em 2016, um revés grave na segurança que foi a introdução dos assaltos praticados por duplas de motociclistas. Esse crime considero um dos mais covardes porque o bandido tem três fatores a seu favor que são a surpresa, impossibilidade de identificação pelo uso do capacete e a mobilidade instantânea para fuga. Quando a vítima, transtornada, pede ajuda, o criminoso já está bem longe, inviabilizando a sua prisão. Tanto é que, até agora, nenhum desses bandidos foi preso.
  A PM precisa adotar um intenso e permanente programa para combater as motos que circulam pelas ruas sem placas e que não respeitam os sinais. Uma ação dura e permanente da policia militar para retirar das ruas motos ilegais e motoqueiros sem capacete certamente ajudaria a diminuir a circulação de bandidos que agem até durante o dia, na cara da polícia, desmoralizando os agentes sem serem incomodados.
  A Ilha precisa conservar a fama de bairro seguro e não pode permitir que novas e perigosas vertentes do crime se tornem comuns na região. O momento desfavorável da economia, com milhões de trabalhadores desempregados, não pode justificar sermos compreensíveis com a crescente ação da bandidagem.
   A população não pode se tornar refém dos acontecimentos criminosos e, os assaltos com o uso de motos, precisam ser erradicados imediatamente, sob pena de a população pagar um preço caro demais se em pouco se tornarem banais. A PM sabe o que fazer para acabar esse tipo de crime.


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sábado, 17 de dezembro de 2016

POR QUE O SISTEMA DE VANS E BARCAS É TÃO DESORGANIZADO NA ILHA

É comum vans não aceitarem o passe livre dos idosos

           
 Continua sendo difícil entender porque as autoridades complicam tanto o sistema de transporte de passageiros da Ilha que é um caso diferente do restante da cidade. Pela virtude de ser uma Ilha, nossa região oferece alternativas diferentes e melhores. Qual morador da cidade não gostaria de ter à sua disposição o transporte marítimo como uma possibilidade para se deslocar.  
  Viajar de barco não tem problemas de trânsito, sinais e congestionamentos. Além disso, é prazeroso e relaxante. Até na questão dos assaltos fica complicado para o ladrão que não tem para onde fugir. 
   O sistema de transporte público coletivo, que além da opção marítima, tem ônibus, BRT, vans e cabritinhos precisa evoluir e ter logísticas corretas para atender de modo eficiente os passageiros e ser levado a sério pela população. É preciso um plano articulado entre todos os modais de maneira que a população tenha verdadeiramente a possibilidade de usar um bilhete único em cabritinhos, vans, ônibus e barcas. A tecnologia oferece essa possibilidade cuja implantação deveria ser prioridade para verdadeiramente acreditarmos que os governos existem para servir, de fato, à população.
   Em outros países, o bilhete funciona e é respeitado. Mas por aqui não é assim e nada acontece com os infratores.  Penso que o correto deveria ser punir com rigor essas vans que, por exemplo, costumam não aceitar o cartão de um cidadão idoso. O sistema deveria imediatamente apreendê-la por absoluto desrespeito à lei, e os seus operadores indiciados por discriminação. Qualquer aplicativo simples de posse dos passageiros poderiam gerar a denúncia e acionar as autoridades. 
   Mas, o poder, os instrumentos, a lei, a ordem e a fiscalização estão à disposição de personagens públicas absolutamente omissas e contemplativas. Nada fazem para colocar as coisas em funcionamento.  Enquanto isso, a população, sobretudo os mais frágeis, continuam reféns dos incompetentes e cúmplices da desordem.


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domingo, 11 de dezembro de 2016

AUMENTA A AÇÃO DOS PICHADORES, NA ILHA, E POPULAÇÃO FICA REFÉM DESSES VÂNDALOS

As fachadas de dois prédios que precisaram 
pintar as fachadas na Estrada do Galeão
           
  Esta semana mais uma fachada de um dos prédios, de escritórios, localizados na Estrada do Galeão, perto da passarela ao lado do Casa Show, precisou ser totalmente pintada, para esconder as dezenas de pichações que criminosamente desfiguravam o imóvel.
  Aliás, a ação dos pichadores tem aumentado na Ilha de modo assustador e, é difícil apontar um prédio sem pichações. Ao longo da Estrada do Galeão, nossa principal via, o estrago é tremendo e agora, esses bandidos que se escondem nas sombras da escuridão, estão colocando seus garranchos até nas paredes laterais mutilando os imóveis completamente.
 O prejuízo dos proprietários é enorme, porque além da constante limpeza ou pintura das fachadas, há uma desvalorização evidente na hora da venda ou aluguel do imóvel. Além disso, as pichações revelam uma certa vulnerabilidade na segurança dos andares superiores tal a agressividade desses criminosos que invadem as janelas, telhados e varandas, assustando os moradores e colocando em risco o patrimônio.
  É necessário que novos métodos de proteção devem ser criados e implantadas imediatamente para garantir a segurança da população e para punir esses vândalos covardes, que não podem continuar impunes. 
 Alguns prédios estão colocando cercas com arame de aço conhecidas como concertinas cortantes – até  então utilizadas apenas nas prisões -, diante da terrível insegurança das ruas que está se estendendo de modo rápido e absurdo aos imóveis.  Além de prisioneiros em nossas próprias casas, estamos sendo obrigados a usar trancas, grades, muros e cercas eletrificadas como medidas extremas de proteção, que nos deixam cada dia mais prisioneiros em nossas próprias casas.
  O pior é que não vejo nenhuma ação policial e de fiscalização para colocar um freio nisso.


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sábado, 3 de dezembro de 2016

OS BANCOS EXPLORAM A POVO BRASILEIRO E A CADA DIA TRATAM PIOR SEUS CLIENTES DIFICULTANDO ATÉ O PAGAMENTO DE UMA SIMPLES CONTA. ESTIMULAM O USO DA INTERNET ONDE "CONVERSAMOS" COM FRIOS COMPUTADORES

Quando um banco está mal o governo ajuda com dinheiro público

  Com a situação econômica do Brasil precisando de tratamento para sair do CTI, não vejo nenhum movimento para ajudar o país a sair desta situação, cuja origem são as organizações financeiras que continuam explorando a população e obtendo lucros fantásticos. Falo dos bancos, empresas insensíveis, que comemoram lucros extraordinários a cada trimestre, enquanto o restante dos brasileiros sofre com a falta de dinheiro e emprego.
  Eles, os donos do nosso dinheiro, dificultam cada vez mais os serviços que antes prestavam à população, como, por exemplo, o simples pagamento no caixa de contas de luz, e criam normas excludentes para a população menos favorecida. Os juros já chegam a impensáveis 400% e as autoridades não fazem nada para defender a população endividada que nesse momento precisaria de amparo para viver.
  Hoje, é quase impossível ter uma vida normal sem depender dos bancos, seja para realizar pagamentos ou comprar qualquer objeto. O dinheiro de papel foi substituído pelo cartão em função das facilidades e o perigo de ser assaltado. O brasileiro está forçado a ter conta no banco cuja contrapartida é absolutamente nenhuma. Tudo é cobrado. Devolvem cheques por divergência de assinatura sem avisar o correntista para deixar a conta devedora e cobrar juros estratosféricos. É má fé.
  Na Ilha do Governador, o Itaú, por exemplo, tem oito agências, mas as empresas precisam se deslocar até outra região – Bonsucesso –, tudo feito para complicar a vida do correntista. 
  Enquanto nós estamos distraídos com as loucuras e prisões dos políticos e empresários de construtoras, o Brasil sangra e os bancos festejam os lucros obtidos “legalmente” da população refém de um sistema bancário que não gera nenhuma riqueza para o Brasil. Muito pelo contrário, só explora o povo e o país. Na Ilha eles não participam nem apoiam nada.


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domingo, 27 de novembro de 2016

ILHA ESTÁ SE TRANSFORMANDO EM ÁREA DE DESOVA DE CARROS ROUBADOS E DO GOLPE DO SEGURO

Uma das carcaças abandonadas em cima de uma calçada na Ilha

  A Comlurb informou nesta semana, que cerca de 20 veículos abandonados nas ruas e calçadas da Ilha, são enviados mensalmente para um depósito público localizado na cidade de Duque de Caxias.
  Infelizmente, com essa declaração, do órgão público responsável pela remoção de veículos e carcaças abandonadas, está confirmada a suspeita de que as ruas da Ilha do Governador estão sendo utilizadas como verdadeiros depósitos de carros cujas procedências são evidentemente criminosas.
  A Polícia Militar já teria manifestado suspeitas de que carros roubados em outras regiões da cidade estariam sendo transportados para as ruas da Ilha e incendiados. A desconfiança é de que seriam veículos utilizados em crimes, que após depenados, estão sendo deixados na “lixeira”, se é que existe termo mais digno. Por outro lado, a polícia suspeita que uma quadrilha especializada no golpe do seguro, também tenha a Ilha como lugar para essas desovas.
  Até pouco tempo, as margens da estrada que dá acesso ao bairro de Tubiacanga, era o local preferido para essas ações fora da lei. É possível que o funcionamento da maior unidade do Detran no Estado, logo na entrada dessa via, tenha inibido os bandidos, diante do movimento e a presença de autoridades nas redondezas.
  Quem queima um carro quer esconder algum crime, e essas ações precisam ser investigadas pela polícia. Para ajudar as autoridades nessas investigações e acabar com essa mania criminosa de deixar esses entulhos nas ruas da região é necessário comunicar às autoridades a placa dos reboques e caminhões que abandonam esses veículos que tanto transtorno traz aos moradores da Ilha.


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sábado, 19 de novembro de 2016

CAOS NA SEGURANÇA É AMEAÇA NA ILHA DO GOVERNADOR

Este é o brazão da Ilha do Governador, 
região que precisa resgatar os tempos
 em que as forças de segurança 
garantiam tranquilidade à população

 Na quinta–feira, dia 17 uma viatura e dois policiais do nosso 17º BPM foram fotografados em atividade oficial, em Copacabana, por ordem do Comando Geral da PM. O deslocamento até a Zona Sul, foi para ajudar outras unidades policiais durante as manifestações que estão acontecendo pela cidade mas foi uma atitude absurda. A Ilha não pode abrir mão de nenhum policial nem de viaturas, diante do aumento das ações dos criminosos. 
  Enquanto reforçam por lá, a Ilha, que está com poucas viaturas e o contingente de policiais desfalcado, sofre com o aumento da insegurança e falta de vigilância em todos os bairros. Está semana quatros carros foram abandonados e incendiados na Estrada Brás Crispin (Tubiacanga - Canárias) mas ninguém registrou as ocorrências. Ou seja, a Ilha está se transformando em um verdadeiro depósito de carcaças abandonadas por bandidos que, queimam provas ou aplicam o “golpe do seguro.”
  A PM da Ilha está enfraquecida. Há 45 anos sofre com a redução da sua força operacional, e não tem as mínimas condições logísticas para manter viaturas e policiais em ronda ostensiva nos bairros da Ilha. Em 1970 eram cerca de 1.100 policiais no 17º BPM. Hoje não deve chegar a 300 agentes, considerando os oficiais e praças. O corte de policiais enfraqueceu a polícia e está transformando a Ilha em um lugar perigoso.
 Os assaltos realizados por bandidos violentos, com o uso de motocicletas, nunca tinham sido praticados dentro da Ilha. Agora são crimes rotineiros, para desespero da população. O sistema de segurança se aproxima do caos e a polícia não é a culpada. Se faltam policiais para garantir a ordem nas ruas, nas delegacias também não há papel para registrar as ocorrências. Pode-se chamar isso do início do caos. A bandidagem já percebeu isso e está cada dia mais atrevida.


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sábado, 12 de novembro de 2016

Governo diminui verbas e o Colégio Newton Braga pode fechar as portas em poucos anos. O Ministério da Educação precisa agir urgente para tirar esse excelente colégio público federal da crise.

Fundado por militares da aeronáutica, o colégio 
sempre foi referência pela qualidade de ensino

  Aos 66 anos de existência o tradicional Colégio Newton Braga não consegue sair da crise gerada pela diminuição dos recursos federais encaminhadas pelo 3º Comando Aéreo Regional, instituição militar que é a principal mantenedora do colégio.
 Após cobrar de 1500 novos alunos a taxa de inscrição para o sorteio de 100 novas vagas para 2017, a direção do Newton Braga viu-se constrangida a anunciar que foram canceladas todas as turmas para o próximo ano e devolver os valores das inscrições.
 É uma vergonha que isso aconteça, e principalmente que não exista movimento do governo federal para normalizar a remessa dos recursos essenciais, através do Comar, para manter o funcionamento normal desse colégio que sempre foi um dos melhores da cidade. Os investimentos na educação precisam estar na pauta das prioridades de qualquer governo que verdadeiramente se interesse pela educação dos jovens e pretenda transformar o país em uma nação maior.
  Acredito que um movimento pacífico dos alunos, professores, pais e comunidade seja necessário, nesse momento, para sensibilizar as autoridades e restabelecer imediatamente o fluxo de verbas indispensáveis para o funcionamento com excelência do colégio. Não matricular novos alunos condena o colégio ao fechamento das suas portas em menos de uma geração, fato que é inaceitável tratando-se de uma escola e, principalmente quando ela possui o alto conceito e tradição do Newton Braga.
 Tenho certeza que toda comunidade da Ilha do Governador é solidária com essa bandeira, cujos propósitos são firmes para garantir que mais jovens brasileiros possam ter a oportunidade de uma formação de qualidade como o Newton Braga proporciona.


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sábado, 5 de novembro de 2016

EMBARCAÇÕES COM TRAJETOS DA ILHA PARA DIVERSOS PONTOS DA BAÍA DE GUANABARA É O FUTURO

Embarcações robustas de porte médio atuando no transporte 
marítimo na Baía de Guanabara e realizando trajetos da Ilha para o
 Centro, Niterói, Paquetá, etc., deverão funcionar também nos finais
 de semana para o lazer. É uma das soluções que precisam ser estudadas 
urgente. 

  Uma das soluções para resolver o problema do transporte marítimo não é obviamente transferir para os ônibus essa tarefa. Além de contribuir para piorar, o já lento trânsito da Estrada do Galeão, a medida gera desconforto para os usuários cuja rotina de trabalho e compromissos foram planejados nos horários existentes.
  A concessionária CCR e o governo estadual não compreenderam que esse serviço é essencial para a Ilha do Governador, cuja população só possui a alternativa rodoviária pela ponte. Cercada de água, a região merecia mais comprometimento dos governos para melhorar o sistema de transporte marítimo, que se já era de péssima qualidade, agora ficou quase inexistente.
 O pior, é que a medida foi tomada repentinamente, sem nenhum aviso prévio, em uma demonstração de desprezo pelos insulanos e sem preocupação com os problemas que foram gerados às centenas de famílias e trabalhadores. 
 Há cerca de dois anos, um plano do governo pretendia fortalecer o sistema de transporte hidroviário, e incluía a compra de novas embarcações, em substituição às sexagenárias em operação. Até onde sei, o governo comprou, mas como não pagou, uma embarcação moderníssima está  enferrujando na baía.
  Diante desse panorama devastador, resta permitir que pequenas e médias embarcações possam realizar o serviço ampliando a oferta em diversos pontos da Ilha. Seria um estímulo para investimentos no setor e criaria muitos novos empregos. Basta as autoridades compreenderem que esse monopólio agoniza há décadas e que, abrir oportunidade desse serviço a novas empresas pode ser a solução.


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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

CONHEÇO O SENADOR CRIVELLA E QUERO O BEM DA ILHA, DA CIDADE E DO SEU POVO

Crivella durante uma reunião da Associação 
Comercial da Ilha do Governador em 2014

  Conheço o senador Marcelo Crivella e vou votar nele. Tenho uma excelente impressão  dele como homem público e cidadão. Convidado pela vereadora Tânia Bastos, já participei, ao longo dos anos, de diversas reuniões que ela promoveu, com a presença do senador, para debater assuntos da Ilha e da cidade. 
 Outras duas vezes, Crivella foi meu convidado especial em reuniões realizadas pela Associação Comercial, com a presença de dezenas de empresários da Ilha, para debater problemas de interesse do setor e ele revelou ser um homem cordial e afável. Nessas ocasiões, as suas posições sempre foram firmes e equilibradas, demonstrando conhecimento e experiência sobre a gestão das responsabilidades públicas. Considero Crivella um dos melhores senadores da república, cujos princípios éticos são indiscutíveis.
  A cidade do Rio de Janeiro, depois da excelente gestão do prefeito Eduardo Paes que transformou e modernizou diversas regiões da cidade, agora precisa de alguém preparado como Crivella para dar continuidade no desenvolvimento da cidade e, principalmente, tratar das pessoas. Acho oportuna sua proposta de fortalecer a Guarda Municipal para apoiar a polícia na segurança da população. 
 Não conheço pessoalmente seu adversário nessa disputa pela prefeitura do Rio e nunca fui convidado para alguma reunião que eventualmente o deputado Freixo tenha realizado na Ilha. Mas a diferença entre o Crivella coerente e tranquilo que conheço, e o seu adversário é abismal. 
 No episódio da ação criminosa dos Black Blocs, em 2013, que resultou na morte de um cinegrafista, fiquei espantado quando Freixo se manifestou de modo paternalista com o movimento baderneiro, mas insensível com a tragédia que destruiu uma família. Definitivamente isso não combina com minhas convicções.                 
 Vou votar Crivella, porque quero o bem da Ilha, da cidade e do seu povo.


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domingo, 23 de outubro de 2016

A ABSURDA EXTINÇÃO DE 14 VIAGENS DE BARCAS DIARIAMENTE, PREJUDICA SERIAMENTE A POPULAÇÃO DA ILHA DO GOVERNADOR

As barcas estão indo embora
Ligação entre a Ilha do Governador e o Centro
 perde 14 viagens por dia, a partir de novembro

 É inaceitável a extinção de 14 viagens da barca nos trajetos de ida e volta entre a Ilha do Governador e o Centro da cidade, conforme anunciou a concessionária CCR Barcas, para vigorar a partir de 1º de novembro.
 Em uma concessão pública, termos legais e decentes exigem que a empresa que explora o serviço, em nome do Estado, cumpra suas obrigações mínimas na operação para atender bem a população. Um exemplo de como é grave a extinção de horários nas barcas, seria supor, que a concessionária da Linha Amarela decidisse interromper o trânsito na via, no horário da madrugada sob o argumento que o fluxo de carros diminui muito e não compensa manter em operação equipamentos e funcionários. Foi mais ou menos isso que a CCR Barcas fez com os insulanos ao extinguir 14 horários, com a conivência do Estado.
  A medida é um dos maiores absurdos contra o direito de ir e vir da população insulana, cujos horários e compromissos estão adaptados às viagens anteriormente estabelecidas pela CCR. Os prejuízos e desconforto são inaceitáveis para todos que tem a rotina programada nos horários atualmente existentes no transporte marítimo.
   A Secretaria de Transportes do Estado nunca poderia ceder aos interesses da CCR Barcas e permitir a operação do sistema hidroviário apenas em horários da conveniência da companhia. O Estado tem o dever de proporcionar meios de transporte à altura da necessidade e importância da comunidade da Ilha do Governador, cuja única alternativa é a saturada Estrada do Galeão.
  Aliás, o trânsito que já está complicado na Ilha, vai ficar mais congestionado com o reforço de mais ônibus em nove linhas para o Centro da cidade, conforme decisão da Secretaria de Transportes, para compensar a extinção dos 14 horários das barcas. A mobilização da sociedade contra essa medida absurda precisa ser rápida e forte.


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sábado, 15 de outubro de 2016

CAOS NO TRÂNSITO DA ILHA É GERADO POR PLANEJAMENTO RUIM, AÇÕES INCORRETAS E ABSOLUTA FALTA DE FISCALIZAÇÃO

Novas câmeras e velocidade controlada 
muito perto do sinal confundiu os motoristas

  As trapalhadas no trânsito e nas ruas da Ilha tem pelo menos um grande responsável que é a CET Rio, órgão da estrutura municipal, cujas responsabilidades incluem estudos para autorização de obras para colocar quebra molas, sinais, criar ou fechar retornos, mudar o sentido das ruas entre outras atribuições como localização de pontos de ônibus, etc.
 Um exemplo dessa confusão é a possível reabertura, diante da pressão dos motoristas e comerciantes, do retorno fechado há cerca de duas semanas na Estrada do Galeão.
 É estranho que aparentemente o órgão não tenha realizado nenhum estudo de impacto nas vias internas como na Rua Sargento João Lopes que congestionou ao ser transformada em um caminho alternativo para o retorno fechado.
  É estranho, também. a recente localização do ponto final de ônibus da linha 739L (Ilha x Vilar dos Teles) no Aterro do Cocotá, que prejudica a circulação de veículos junto a UPA e a Clínica da Família.
 Foi desconcertante, há pouco mais de dois meses, a instalação, na Estrada do Galeão, de placas de velocidades diferentes a cada 200 metros, além de novos radares, câmeras e medidores de velocidade muito perto do sinal na Praça do Avião. A confusão provocou diversos acidentes e até hoje confunde os motoristas.
  Duvido que todas essas confusões tenham partido dos técnicos da CET Rio, a não ser que a verdadeira intenção do órgão seja testar os nervos dos motoristas da Ilha. A verdade é que as autoridades do trânsito conseguiram transformar as ruas da Ilha em um verdadeiro caos, onde o império das vans domina, causando grandes transtornos a vida dos insulanos.


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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

MOTORISTAS DA ILHA SOFREM COM A ONDA DE QUEBRA MOLAS, E FECHAMENTO DE RETORNO PROVOCA PROTESTO DOS COMERCIANTES

 Lombada em rua de mão única e subida
 Ruas internas recebem trânsito intenso para retornar
 O retorno foi fechado e o trajeto para os veículos 
ficou mais longo, e por ruas estreitas

 As atitudes do poder público jamais podem estar acima dos direitos e vontade da maioria da população. A ridícula proliferação de quebra – molas pelas ruas da Ilha do Governador, talvez para atender apenas um ou outro indivíduo que quer provavelmente apenas entrar e sair da sua garagem com mais conforto e tranquilidade é um tremendo absurdo e agride o bom senso.
 As dezenas de lombadas espalhadas em ruas tranquilas e de pouco trânsito deixam claro esse favorecimento grosseiro e acaba por prejudicar os demais moradores e motoristas que não concordam com o equipamento e cujos veículos, muitas vezes, tocam com o fundo na lombada mal feita e sem a sinalização adequada, causando prejuízos aos veículos e sustos nos passageiros.
 É a mesma coisa com o fechamento do utilíssimo retorno da Estrada do Galeão, logo após a delegacia no sentido entrada da Ilha. Comerciantes reclamam dos prejuízos e os motoristas dos transtornos e a lentidão provocada no trânsito. As ruas internas, como a Sargento João Lopes e Açaituba, utilizadas como alternativa para substituir o retorno, não tem estrutura para receber o fluxo de veículos que buscam o outro lado da Estrada do Galeão gerando um intenso congestionamento que causa dor de cabeça aos motoristas.
 Não sei de quem foi a ideia de fechar o retorno e instalar vários quebra molas pela Ilha, mas conseguiu com duas tacadas desagradar todo mundo. Acho que com o tempo algumas dessas lombadas serão retiradas e o retorno terá que ser reaberto logo. Muitas pessoas estão indignadas, sobretudo com o gasto público desnecessário.


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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

VIOLÊNCIA AMEAÇA A TRANQUILIDADE DOS MORADORES DA ILHA DO GOVERNADOR

              
   Ingredientes inquietantes como motoqueiros atacando vítimas à noite, moradores de rua e cracudos vindos de todas as regiões da cidade – que são trazidos pela prefeitura ao centro de acolhimento Stella Maris no Galeão, onde não são obrigados a ficar – passaram a se instalar nas ruas da Ilha e dormem, durante o dia e à noite, nas passarelas e embaixo das marquises. 
 Reunidos em pequenos grupos, algumas dessas pessoas já transformaram em lares os espaços entre os pilares dos viadutos existentes na saída da Ilha e no acesso ao aeroporto. Lá, já vivem há alguns meses despreocupados e ocupando cada dia mais espaço.  
Sem família nem perspectivas de futuro, elas costumam, pedir esmolas nos sinais e perto dos bancos, ou agem como flanelinhas ilegais, fingindo tomar conta de carros estacionados sobre calçadas ou lugares proibidos. 
  Não há nenhuma política pública em execução para conter essa invasão que traz insegurança e medo para a população. E não é justo que as ruas da Ilha se transformem em uma região para experiências sociais não planejadas pelas autoridades públicas que acham suficiente recolhê-los das ruas da cidade e abandoná-los na Ilha.
  Junto a isso, motoqueiros que utilizam motos sem placas e por razões desconhecidas não são abordados pela polícia durante o dia, podem ser um dos motivos que geraram a onda de pequenos crimes que estão sendo cometidos em todos os bairros da Ilha. A coisa é assustadora e parece estar fugindo do controle das autoridades que talvez nem tenham policiais suficientes para toda a região. 
  Os problemas de segurança aumentaram, e a Ilha do Governador começa a perder um dos maiores diferenciais de outras regiões da cidade, que era ser mais segura. Hoje, quando um motoqueiro se aproxima à noite de alguém, já é motivo de preocupação e medo. Por precaução, tem gente que já levanta as mãos desconfiada de que possa ser um assalto. A Polícia Militar precisa agir rápido para conter essa onda.


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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

ASSALTANTES EM MOTO, PICHADORES, VANS E BARCAS SÃO PROBLEMAS GRAVES NA ILHA

Bandidos motoqueiros preferem agir à noite. 
Crime não existia na Ilha

 Vans, barcas, pichadores, e agora, “motoqueiros assaltantes” são graves problemas que a sociedade insulana sofre, e é refém, não apenas pelo mal que geram, mas principalmente em razão dos péssimos serviços, perigo e prejuízos que causam aos moradores da Ilha.
  É incrível que tanto as vans como as barcas, cujos serviços são de concessão pública, sejam tão ruins. Todo mundo reclama, mas não se percebe nenhuma ação das autoridades, que provoque no insulano algum sentimento ou esperança de que, em algum dia no futuro, as coisas possam melhorar. 
 São dois importantes sistemas de mobilidade urbana que se funcionassem bem diminuiriam a preocupação da população que vive atormentada para se deslocar de van dentro da Ilha, e para ir para o Centro usando as barcas. É absoluto o descaso da concessionária com a população ao não colocar horários durante o dia todo e não funcionar nos feriados e fins de semana. Esse pessoal não serve ao povo, mas se serve dele.
  Já os bandidos que agora usam motos para assaltar, começaram a agir há pouco tempo na Ilha e suas ações criminosas geram muito medo na população pela agressividade. Agem como criminosos mascarados com o rosto escondido pelos capacetes e fogem rapidamente usando motos sem placas.
  Enquanto isso os pichadores devem se sentir intocáveis por razões que desconheço e continuam há anos nas sombras causando prejuízos ao patrimônio público e privado com absoluta liberdade. Agem sem serem perturbados por ninguém.
 Vans, barcas, pichadores e “bandidos de motos” são problemas graves e urgentes para serem solucionados na Ilha.


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sexta-feira, 16 de setembro de 2016

CAMPANHA ELEITORAL MAIS TRANQUILA NA ILHA



Na campanha de 2014 as placas de campanha ocupavam  
grande parte das calçadas

 A cerca de duas semanas da data da eleição, para prefeito e vereadores, que se realiza este ano no dia 2 de outubro, o clima nas ruas da Ilha é muito diferente das últimas vezes, quando nessa época o canteiro central da Estrada do Galeão estava quase que tomado por centenas de placas dos candidatos.
 Sempre ouvi dizer que placa não dá voto, mas quase todos candidatos faziam diversas delas e pagavam pessoas para cuidar de cada uma delas, sob o argumento de que os seus eleitores tinham que ter a impressão de que a candidatura era forte, sobretudo se exibissem placas em todos os lugares possíveis. 
 Durante a campanha de 2014, alguns candidatos simplesmente colocavam as placas pela manhã e retiravam à noite. Outros nunca as buscavam e sobrava para o vento levá-las ou o TRE destruí-las.
 As mudanças na legislação eleitoral, principalmente as que modificaram o uso de equipamentos e materiais de campanha eleitorais fez sumir dos canteiros e calçadas esses equipamentos e obrigou os candidatos a se aproximarem dos eleitores para serem conhecidos. Talvez, desse modo, a campanha fique mais justa e equilibrada, proporcionando oportunidades mais justas para a maioria dos candidatos.
  Até agora é, pelo menos, uma campanha diferente.


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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

A ILHA DO GOVERNADOR PRECISA DE UMA MATERNIDADE PÚBLICA URGENTE


Fundado em 1939, o Hospital Municipal Paulino Werneck, passou por diversas 
reformas e pode receber novamente uma unidade de maternidade.

 A necessidade de uma maternidade pública na Ilha é uma exigência da população absolutamente indispensável, considerando que a região tem perto de 300 mil habitantes e grandes dificuldades de mobilidade urbana. É um absurdo que as nossas grávidas tenham que sair da Ilha para o acompanhamento da gravidez e, no caso de qualquer imprevisto de urgência sejam obrigadas ao risco adicional de enfrentar os constantes congestionamentos da Estrada do Galeão, que agora também se estendem por algumas vias internas. 
 É uma questão de sensibilidade humana tratar a questão de modo prioritário, considerando que o serviço de maternidade já funcionou durante muitos anos no Hospital Paulino Werneck. O velho hospital, que deixou de ser pronto socorro e maternidade, depois da inauguração do Hospital Evandro Freire, agora é utilizado apenas como uma unidade auxiliar com leitos para recuperação de doentes. As informações são de que o atendimento é muito bom e humano, fato que é positivo e deveria ser normal em todo serviço público de saúde.
 Diferente das outras regiões, a Ilha do Governador tem características de uma verdadeira cidade e nunca deveria ter perdido a maternidade do Paulino Werneck que funcionava bem e proporcionava tranquilidade às grávidas. Dizia-se que quem nascia no hospital era insulano da gema, fato que muitos moradores ainda se orgulham e não se conformam com a desativação da unidade.
 Em tempos de eleição, quase todos os candidatos a vereador, que moram na Ilha, tem em suas propostas a volta da maternidade, fato que não deve ser encarado como demagogia, mas como uma questão de direito da população.


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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

PICHADORES AGEM DURANTE À NOITE E CAUSAM GRAVES PREJUÍZOS NA MAIORIA DOS PRÉDIOS E MONUMENTOS DA ILHA




Centenas de prédios comerciais e residenciais da Ilha 
sofrem com a ação dos pichadores

  Centenas prédios da Ilha estão criminosamente pichados e a ação desses vândalos continua acelerada, provocando grande preocupação entre moradores e comerciantes que se sentem ameaçados pela ação desses bandidos que agem sem limites que trazem insegurança e medo a todos nós.
 Basta descobrirem um novo espaço, em qualquer bairro da região, que eles picham sorrateira e covardemente, causando prejuízos enormes e sujando o patrimônio de todos que vivem na Ilha.
 Nesta semana, esses agentes do mal, picharam a passarela da Portuguesa, deixando um borrão incompreensível em diversos pontos daquele equipamento público e, recentemente, sujaram a Pedra da Onça, o mais tradicional símbolo histórico da região. Os borrões, de cada pichador, são sinais do mau gosto e um desrespeito agressivo contra os cidadãos insulanos. 
  A beleza urbanística e a valorização da Ilha, e de qualquer região no mundo, é fruto do investimento público e o cuidado da população que tem a obrigação de ajudar na preservação das ruas, praças e, principalmente do seu próprio patrimônio. 
  A sensação de quem mora ou trabalha em um prédio pichado é de absoluta vulnerabilidade, porque não é improvável flagrar um desses malucos, a qualquer momento da noite, pendurado na nossa janela pichando o prédio. 
  Essa impotência da população está gerando revolta e as autoridades precisam agir para proteger a sociedade com mais rigor desses bobalhões que não possuem nenhum talento.

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sábado, 27 de agosto de 2016

REVITALIZAÇÕES URBANÍSTICAS MOSTRAM CAMINHO PARA INTERVENÇÃO NO CAÓTICO SISTEMA DE TRANSPORTE DA ILHA

Há alguns meses, passageiros das barcas foram obrigados
 a desembarcar entre as pedras da orla do Cocotá.
 Concessionária não tem interesse em melhorar o serviço
 e a segurança é apenas um dos problemas

 A revitalização da orla da Freguesia, cuja matéria é destaque nesta edição, provocou o resgate da autoestima dos moradores do bairro e já sinaliza na recuperação do polo gastronômico, que por muitos anos contou com diversos ótimos restaurantes e casas de shows, como Don Franguito e Tabuão, principais palcos do início da carreira do cantor Elymar Santos.
 Outras regiões da Ilha já foram revitalizadas recentemente, como a Praia da Bica e, há quase duas décadas, a área comercial da Portuguesa, com o Projeto Rio Cidade que modernizou o aspecto urbano da região, com a colocação das passarelas e os amplos calçadões que privilegiam os pedestres.
  Mais regiões da Ilha precisam de intervenções urbanas e um melhor planejamento do transporte público. Entretanto essa questão de mobilidade urbana ineficiente, já passou dos limites.
  É necessária, não apenas a revitalização do sistema de transporte na Ilha, mas uma intervenção, séria, intensa e corajosa, para tentar, também, resgatar a autoestima dos passageiros de ônibus, vans e principalmente das barcas.
 Trata-se de irresponsabilidade deixar as coisas como estão, simplesmente largadas nos ombros e sacrifício da população que é obrigada a viajar em ônibus sucateados, cujos trajetos estão ultrapassados e contam com poucos veículos. 
 Sobre as vans todos conhecem a desordem que provocam no trânsito, onde imperam, transgredindo todas as leis de trânsito com a conivência dos órgão públicos, no mínimo por absoluta omissão. 
 Já o serviço operado pelas barcas é o mais vergonhoso e ineficiente de todos. As autoridades públicas do Estado não tem nenhum controle sobre a concessionária que abusa em prejudicar os passageiros e só coloca embarcações nos horários e dias que podem gerar lucros. 


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sábado, 20 de agosto de 2016

A ILHA EM PRIMEIRO LUGAR NA HORA DO VOTO


O esgoto lançado na Praia de São Bento 
afeta a saúde dos moradores da Ilha

  Com o início, na terça (16) passada, da campanha eleitoral de 2016 que vai eleger no dia 2 de outubro, 50 vereadores e o prefeito da cidade do Rio de Janeiro é importante que os moradores da região criem critérios para escolher candidatos que tenham compromissos com a Ilha. Entendo que o bairrismo é fundamental para melhorar a qualidade de vida na região e deve ser exercido de maneira egoísta. No bom sentido, é claro.
 Os critérios são individuais e, no caso do cargo de vereador, julgo que o fato do candidato morar na Ilha seja condição absolutamente necessária. Outros critérios dependem das ideias, ideologia e a força do candidato. É evidente que o histórico de participação e interesse em assuntos da comunidade são ingredientes cuja análise também deve pesar na escolha.
 Cabe ao vereador levar ao prefeito pleitos e carências regionais de cuja responsabilidade seja do município como limpeza urbana, iluminação pública nas ruas e praças, atendimento médico de emergência e primeiros socorros, roteiro de linhas de ônibus e outras coisas que fazem parte da rotina diária da vida familiar. Propor leis e fiscalizar os atos do prefeito são questões gerais tão importantes como as responsabilidades pontuais da rua que moramos.
  É tão séria essa questão de morar na Ilha para merecer o voto do insulano que imagino ser impossível um vereador de Campo Grande ou Bangu ou de qualquer região da cidade, deixar de dar prioridade para a região onde vive. É cascata. O vereador que se interessar apenas pela sua região nas questões do seu bairro já terá trabalho suficientes para ocupar totalmente o seu tempo.
  Conheço mais de 20 candidatos a vereador insulanos que vão tomar as ruas e o facebook nos próximos dias em busca do seu voto. A quantidade sugere que exista entre eles, aquele que melhor possa representar as suas convicções. É importante pensar e decidir com tranquilidade para votar em alguém sério e capacitado para ser merecedor do seu voto.  Alguém que você possa confiar e, no futuro, orgulhar-se de ter votado. 


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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

SUSPENSÃO DOS SERVIÇOS DAS BARCAS POR MAIS 2 DIAS VAI PREJUDICAR A POPULAÇÃO DA ILHA

A Estação do Cocotá não vai funcionar na quinta (18) e segunda (22),
 porque a CCR Barcas decidiu não fazer o trajeto Ilha x Centro

 Tratar o problema da ineficiência dos serviços de barcas como um assunto pequeno é um desrespeito a milhares de pessoas que precisam desse transporte como uma opção para chegar ao Centro da Cidade, sobretudo nos dias de caos no trânsito, que lamentavelmente são bastante comuns.
 Foi irresponsável a atitude da concessionária, que administra as barcas, cancelar o serviço no trajeto entre a Ilha e o Centro na quinta e sexta (4 e 5) da semana passada, em razão do feriado que beneficiou apenas os funcionários públicos e prestadores de serviços. Nesses dois dias funcionaram normalmente todas as lojas, o comércio de rua, shoppings e restaurantes entre outras atividades econômicas. Na Ilha o movimento foi intenso.
  Pegos de surpresa, trabalhadores e consumidores ficaram desorientados com a decisão da concessionária que não agiu para servir a população, mas priorizou os seus interesses, diante de uma possível queda de faturamento.
  Agora, a concessionária CCR Barcas, anuncia que vai suspender novamente o serviço, nos próximos dias 18 e 22 (quinta e segunda), pelos mesmos motivos, repetindo a atitude irresponsável e desrespeitando, mais uma vez os passageiros, que usam o transporte, que, aliás, é considerado ruim pela população. 
 O governo estadual tem que tomar uma atitude em defesa da população, advertindo a empresa e, ao mesmo tempo, exigir que ela mantenha as barcas funcionando normalmente nesses dois dias. A população não poder ficar refém de decisões absurdas que a prejudicam e geram graves prejuízos a todos nós.


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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

TRANSTORNOS NO TRÂNSITO COMPLICAM O FLUXO DE VEÍCULOS NA ILHA E GERAM PREJUÍZOS PARA OS MORADORES

Uma das razões dos longos congestionamentos é 
a inexistência de agentes para organizar o trânsito  
  Uma das coisas que deixa o insulano muito chateado é o absoluto desinteresse das autoridades públicas para resolver os problemas de trânsito e de mobilidade urbana na Ilha.
 O trânsito de saída da Ilha, pela manhã, durante os dias de semana é quase sempre caótico. Igual ou pior que o da Linha Vermelha, que divide com a Avenida Brasil o fluxo de populosas cidades da baixada fluminense. 
 No final da tarde, na inversão do fluxo, a pista de entrada da Ilha também costuma engarrafar quase até a Praça do Avião, tudo em consequência da desordem no ponto de ônibus localizado na Portuguesa. Nesse local, vans costumam simplesmente estacionar até fazer a lotada, fato que acaba retendo a fluidez do fluxo de veículos. Coisa simples, mas cujos transtornos atrapalham significativamente a vida dos demais motoristas.
  Inexiste, na Ilha, atuação dos órgãos públicos responsáveis pela fiscalização no trânsito. E, enquanto eles forem omissos a população sofre nos congestionamentos, a perda de tempo provoca prejuízos para todos.
 O tempo gasto da entrada da Ilha até o relógio do Cacuia, cuja distância se aproxima de uns 5 quilômetros, é um exemplo do absurdo. São sete sinais absolutamente dessincronizados e nenhum policiamento para orientar os motoristas e impedir as grosseiras irregularidades provocadas pelas vans.  
 O morador da Ilha merece mais respeito e exige atitude para resolver o abandono no trânsito e na mobilidade urbana, onde faltam barcas e vans provocam desordem nas ruas.


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