Ilha do Governador conta com serviço
ruim de transporte marítimo
Catamarãs são raros no trajeto para a Ilha
Catamarãs são raros no trajeto para a Ilha
É inadmissível que a nova concessionária que administra o serviço de
transporte marítimo de passageiros entre a Ilha do Governador e o Centro da
cidade continue a debochar dos insulanos. Depois de um pequeno período de
aparente tranquilidade com o uso de novos e confortáveis catamarãs, com
ar-condicionado, as coisas desandaram por diversas vezes nessa semana,
principalmente, na quinta-feira (13). No horário de maior movimento pela manhã,
a empresa CCR Barcas deslocou novamente uma barca velha, lenta e perigosa para
transportar os passageiros da Ilha. O horário é aquele em que os trabalhadores,
que usam as embarcações, contam para chegar a tempo no trabalho, e qualquer
atraso significa a cara feia do patrão.
Como a CCR Barcas parece não planejar nada, o catamarã que seria utilizado
na viagem das 8h, foi tardiamente substituído por uma embarcação maior para
transportar os cerca de 650 passageiros que se aglomeraram na Estação do
Cocotá. O tumulto e a revolta dos usuários aconteceu, sobretudo, pelo atraso e
a falta de informação, fato que se renova sempre, mas que ninguém deve tolerar.
Afinal, o direito de explorar o serviço é concedido pelo Estado e existem
diversas regras que devem ser cumprias para atender o transporte entre o Cocotá
e a Praça XV.
A Agetransp, órgão do Governo do Estado cuja responsabilidade é
normatizar e fiscalizar a qualidade dos serviços da CCR Barcas, tem sido omissa
e habitualmente tendenciosa ao defender a empresa em qualquer circunstância,
prejudicando a população. Com a futura retirada das vans no trajeto para o
Centro, o serviço de barcas ganha importância e tem que receber das autoridades
uma posição mais firme e maior fiscalização. É preciso, acima de tudo, que funcione a altura das
exigências e necessidades da população.
joserichard.ilha@gmail.com