sexta-feira, 25 de novembro de 2022

A ECONOMIA SE REVITALIZA | EDIÇÃO 2121 | 25-11-2022


  Sinais de revitalização dos negócios estão acontecendo nas mais diversas áreas das atividades produtivas da Ilha do Governador, evidenciado que a volta à normalidade se consolida a cada dia. O esforço de todos nós, trabalhadores e pequenos empresários, foi e tem sido gigantesco para suportar o sofrimento de uma pandemia – maldição que não avisou sobre as perdas e sofrimentos – e que trouxe tristeza aos habitantes deste planeta e a cada família que perdeu entes queridos. 

  Agora, nesse tempo de reconstrução, quando muita gente ainda junta os cacos do que sobrou para entender o que realmente aconteceu nos dois anos perdidos, é preciso se qualificar profissionalmente para compreender qual o espaço a ocupar nas verdadeiras necessidades do mercado de trabalhado e se adaptar rapidamente. Muitos foram atingidos fortemente e entraram na fila dos dependentes dos auxílios governamentais para sobreviver e tocar a vida. Penso que para grande parte dessas pessoas, essa é uma fase transitória cujo fim está próximo. Ninguém gosta de viver nesta situação.  

  Aqueles negócios que já estavam mal e tiveram que fechar as portas durante a pandemia agora já podem ter a esperança de voltar, aproveitando a tendência de recuperação do mercado. Recuperar o tempo perdido é a força motivadora para resgatar as atividades comerciais construídas pelo esforço de gente que ainda têm muito para contribuir para o desenvolvimento e garantir um mundo de paz e uma vida melhor para os nossos semelhantes, filhos e netos.  

  Investidores de diversos calibres agora surgem na Ilha do Governador instalando novos negócios, em um movimento que significa prosperidade, novos empregos e o crescimento econômico. Esses fatores resgatam o ânimo dos trabalhadores e restabelecem a normalidade para crescer individualmente e ampliar o mercado de emprego. O fim de ano se aproxima, vamos trabalhar e prosperar!!!


joserichard.ilha@gmail.com
 

PERIGO DOS NAVIOS | EDIÇÃO 2120 | 18-11-2022

No EISA navios atracados no cais já ficaram à deriva durante ventania

  Depois que a corrente da âncora não suportou a força do vento e o navio graneleiro São Luiz ficou à deriva, na segunda, dia 14, chocando-se com a ponte Rio-Niterói, a Baía de Guanabara voltou ao noticiário jornalístico. Pena que mais uma vez para uma notícia ruim. 

  Tem sido assim nos últimos anos por motivos diversos, como a poluição das águas que provoca doenças em banhistas e causa graves consequências na fauna e flora marinha, tornando a Baía de Guanabara um vasto depósito de esgoto orgânico e químico sem ter nenhum plano para o seu saneamento e despoluição.  

  Estudos revelam que em alguns pontos da baía, como em parte do entorno da Ilha do Fundão, a água não passa de um caldo de bactérias diante da sujeira e podridão dos elementos orgânicos jogados inconsequentemente por parte da população. 

  Na área norte e noroeste da Ilha do Governador, onde a região insulana tem do outro lado a cidade de Duque de Caxias, a lâmina d’agua chega a poucos centímetros inviabilizando a navegação até de pequenas embarcações. Isso acontece pela absoluta falta de serviços de dragagem do lodo que se acumula no fundo que é formado por todo tipo de resíduos trazidos pelas águas poluídas dos rios Pavuna, Iguaçu e Estrela. 

  Se na tarde de segunda o vento fosse contrário, o navio São Luiz poderia ter parado em frente a alguma praia da Ilha do Governador, como acontece com o lixo flutuante que chega à nossa orla pelo movimento das marés cujas águas banham cinco cidades: Rio, Duque de Caxias, Magé, São Gonçalo e Niterói. 

  A Baía de Guanabara é linda na foto, e não pode continuar sendo depósito de todo tipo lixo, de navios abandonados e geradora de problemas imprevisíveis à vida e desenvolvimento da nossa região. A Ilha do Governador é o futuro polo de desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, e a Baía de Guanabara limpa é parte importante desse projeto.


joserichard.ilha@gmail.com


 

INFRAESTRUTURA URBANA | EDIÇÃO 2119 | 11-11-2022


  A infraestrutura urbana da Ilha do Governador pode estar precisando de uma grande atualização, e não apenas na questão da tecnologia distribuída pela internet conforme matéria publicada recentemente no Ilha Notícias sobre os serviços instáveis das grandes empresas provedoras. 

  Exemplo de que precisamos uma reforma geral são as redes aéreas de distribuição de energia elétrica que vão de poste em poste, onde fios de todos os tipos se multiplicam provocando um verdadeiro quebra cabeça para saber quem é de que. Nesses casos além dos fios de alta tensão somam-se cabos de fibra ótica, telefone, etc, todos muitas vezes entrelaçados entre galhos de árvores e outras vezes soltos até a calçada, causando situações perigo para os pedestres. 

  Sem equipes de manutenção atuando nem de vez em quando – ou seja, nunca – em consertos e prevenções, os problemas que são percebidos em muitas ruas se estendem por meses e se agravam a cada dia, e algumas vezes se transformam em situações de risco para veículos, pedestres, residências e lojas, sobretudo em dias de chuvas e vento. 

  Percebo nas vias públicas que o abandono é uma marca que prevalece diante da absoluta falta de fiscalização. Fiscalização que deveria existir para prevenir, orientar e alertar os órgãos ou empresas responsáveis para as providências necessárias para resolver problemas. 

  Sem fiscalização, os fios balançam nos postes, podas não são realizadas e galhos despencam na cabeça de moradores. Faixas de pedestres e vias sem pintura de sinalização no asfalto tornam o trânsito confuso e perigoso. Enfim, a fiscalização é essencial nas ruas, seja para evitar o estacionamento em calçadas como também criar na população a sensação de que está sendo mais protegida pelas autoridades que têm a responsabilidade de cuidar da população. 

  Acho que poderia ser criado um órgão central de fiscalização generalista – que fiscalizasse tudo nas ruas. Como função, as equipes desse órgão, estariam diariamente nas ruas da cidade identificando até simples buraco nas ruas e de imediato cobrariam providências dos órgãos ou empresas responsáveis para solução do problema. Teriam muito trabalho, mas é muito ruim é essa sensação de abandono.

joserichard.ilha@gmail.com
 

FALTA DE TRANSPORTE | EDIÇÃO 2118 | 04-11-2022


  A Ilha do Governador já possuiu duas das melhores empresas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro, e isso pode parecer ser uma afirmação apenas saudosista dos anos 80 e 90, e que infelizmente não se reflete na realidade que vivemos hoje diante das grandes dificuldades que os insulanos enfrentam na dependência dos coletivos para se deslocarem. Parece que foi um sonho 

  Atualmente, em certos momentos e linhas, é quase um caos viajar de ônibus, tanto para fora da Ilha como para ir de um bairro a outro sem sair da Ilha. Lembro que a empresa Transportes Paranapuan era modelo na cidade pelos ônibus sempre novos e com uma garagem e oficina que garantiam uma retaguarda de manutenção muito competente. Dificilmente se percebia nas ruas algum ônibus da empresa precisando de conserto. Era um tempo que não existia a opção do serviço de vans e kombis mas tudo funcionava bem na Ilha para o transporte de passageiros. 

  Naquele tempo, em torno da década de 90, a Viação Ideal se desdobrava em manter o padrão de qualidade dos serviços e competia positivamente com a Paranapuan. Eram muito poucas as reclamações. Aliás, éramos felizes e não prevíamos o que vinha pela frente.  

  Lentamente a qualidade dos serviços começou a despencar e a Paranapuan, que era referência na cidade, começou a descer a ladeira. A Ideal se sustentou e passou a ocupar o espaço de melhor empresa de ônibus da Ilha. Os esforços valeram e a Ideal conseguiu superar maus momentos e agora oferece um bom serviço, mesmo diante das circunstâncias e concorrências que não existiam antigamente, como Uber e vans.    

  Quero dizer enfim, que agora após a pandemia inesperada que afetou os negócios no mundo todo é importante que possamos ter uma nova e revitalizada Paranapuan, não só para seus donos e funcionários, mas principalmente para nós moradores e passageiros. Vamos pensar positivo e trazer boas energias.


 joserichard.ilha@gmail.com

NÃO DEIXE DE VOTAR | EDIÇÃO 2117 | 28-10-2022


  Neste domingo não deixe de votar. É um exercício de democracia cujos protagonistas são os eleitores, ricos ou pobres, cujo voto tem o mesmo peso. Se está em dúvida, peça a Deus que ilumine a sua mente. Tenho certeza que Ele já fez a melhor escolha para o Brasil. Deus é bom! 

  Na última coluna da semana passada, escrevi sobre a confusão no trânsito da Ilha e atribuí ao abandono da fiscalização e a falta de orientação de agentes, que deveriam estar nas ruas para fazer fluir o trânsito e punir transgressores abusados. Falei e repito que está na hora dos engenheiros especialistas em trânsito atualizarem urgente fluxos e questões de mobilidade urbana na região. 

  É um despropósito achar que numa região com quase 300 mil habitantes e dezenas de milhares de veículos, as coisas funcionem com a omissão das autoridades, cuja responsabilidade também é fazer cumprir a lei e ordenar o trânsito que deteriora a cada dia. 

  Com vias principais distintas que permeiam a região – Estrada do Galeão, Rua Cambaúba, Estrada do Cacuia, Estrada do Dendê e Avenida Paranapuã –, parece possível estabelecer fluxos vicinais como alternativas para desafogar o volume de trânsito – desde que os buracos nessas ruas sejam tapados e a quantidade de quebra-molas mantido apenas perto de escolas e clínicas médicas. 

  É inadmissível a ausência de agentes de trânsito, para ordenar os fluxos, principalmente nas horas de pico em locais como o relógio do Cacuia, Mundial, Ilha Plaza, Cocotá e Portuguesa, entre outros. Sem orientação no trânsito, aumenta a cada dia o caos e a indisciplina, provocadas principalmente por motos e vans, que tomaram conta das ruas cometendo todo tipo de infrações possíveis. 

  Insisto na mesma tecla da semana passada. Buracos, quebra-molas e falta de fiscalização estão transformando o nosso trânsito num perigoso caos. A omissão e inércia das autoridades sobre as questões de trânsito são tão graves que justificam bater na mesma tecla, pois sempre pode piorar.

joserichard.ilha@gmail.com
 

PROJETOS ANTIGOS | EDIÇÃO 2116 | 21-10-2022


  Verdadeiros sonhos. Projetos antigos como a construção de uma pista para o trânsito de veículos desde a ponte até a Praia da Bica eram soluções alternativas em busca de maior fluidez no trânsito na Ilha do Governador. 

  Em busca de outras alternativas de trânsito, acrescento a ideia da Associação dos Ciclistas da Ilha do Governador que sugere ciclovias desde a ponte até o final da Estrada do Galeão, no Cacuia. A ciclofaixa ocuparia trajetos em partes de calçadas e do canteiro central da via, de modo a facilitar e dar mais segurança aos milhares de insulanos que já usam as bikes como meio de transporte para ir trabalhar, além de facilitar serviços de delivery que utilizam ciclistas que ganhariam mais segurança. 

  Outra ideia, defendida por muitos, mas que nunca vi o projeto, é construir no canteiro central da Estrada do Galeão, desde o Fundão, faixas exclusivas do BRT. Outro plano pensado, acho que antes de existir a Linha Vermelha, era construir uma via por mar, ligando a Ilha do Governador com a cidade de Duque de Caxias – tipo uma Canárias x Washington Luiz. 

  São ideias, sonhos e projetos que num determinado tempo buscaram alternativas para o trânsito interno na região que a cada dia está mais complicado. É incrível como acontecem congestionamentos diários nas estradas do Galeão, Dendê e Cacuia. O trânsito – que já era uma loucura com motos e vans que não respeitam sinais –, junto com a mobilidade urbana e segurança passou a ser a nova preocupação dos motoristas insulanos. 

  Sem mais sonhos, é preciso replanejar a circulação de veículos, criar vagas, trocar a mão de ruas e acabar, em alguns casos, com a mão dupla em ruas que os veículos estacionam nos dois lados. Enfim, é tempo de os especialistas em engenharia de trânsito entrarem em campo para dar um jeito nessas confusões nas ruas da Ilha.

joserichard.ilha@gmail.com
 

PÉSSIMA INTERNET | EDIÇÃO 2115 | 14-10-2022


  Um problema grave que emperra o desenvolvimento dos negócios e atrasa qualquer atividade produtiva e de serviços na Ilha do Governador é a péssima qualidade do sinal oferecido pelas grandes empresas provedoras de internet em diversas áreas da região. 

  E é principalmente no trajeto da Estrada do Galeão – do Casa Show até o relógio do Cacuia – onde a dificuldade de obter serviços eficientes de internet são maiores. As oscilações não são condizentes com o estágio da evolução tecnológica, sobretudo porque trata-se de localização na via principal, e onde estão localizadas centenas de atividades cujo uso da internet é fundamental 

  O curioso é que em outros bairros, mais afastados da entrada da Ilha, a internet funciona bem e com raras oscilações – isso supondo que o sinal, cabos e ondas magnéticas sigam a mesma lógica de que o caminho de entrada da Ilha é pela ponte, razão pela qual quem está localizado no Galeão, Portuguesa e Jardim Guanabara supostamente teriam mais qualidade de sinal.  

  Mas não é essa a lógica da internet, tanto é que as transmissões são por ondas de rádio, cabos e fibra ótica, entre outras tecnologias. Mas o que é duro de entender são essas grandes empresas realizarem obras subterrâneas quando quebram calçadas em frente de lojas e escritórios para a colocação de fibra ótica, e não disponibilizarem democraticamente a esses os modernos serviços. Aliás, depois de prontas, essas obras não recebem o acabamento original das calçadas e quem é obrigado a fazer é o lojista. 

  Claro que quem recebe uma internet ruim fica revoltado com o péssimo sinal porque afetam as atividades e a vida de todos nós. A internet fora do ar ou com oscilações e sinal fraco gera prejuízos imensos a empresas e trabalhadores e não cabe mais aceitar isso sem que haja algum tipo de punição a esses provedores cujos maus serviços prejudicam a economia em todos os níveis.  

  Quando a eficiência prometida e da qual nos tornamos reféns não funciona, é preciso mudar regras e exigir que os provedores garantam permanentemente serviços de qualidade.


 joserichard.ilha@gmail.com

DE VOLTA | EDIÇÃO 2114 | 07-10-2022


  De volta à coluna, quero reiterar minhas observações a cada dia mais fortes sobre o potencial de crescimento da Ilha do Governador e Fundão. Em minha opinião, este é o lugar do estado onde os governos deveriam investir com vontade, isso devido às suas características muito diferenciadas das outras regiões. 

  Possuindo um dos maiores aeroportos da América do Sul e sendo a principal porta de entrada para os turistas e empresários de qualquer continente fora das Américas, a Ilha do Governador encurta caminhos aéreos de quem chega ao território brasileiro. É aqui, no meio da Baía de Guanabara que precisa ser criado um verdadeiro polo de desenvolvimento para dinamizar novos serviços e atividades produtivas, como a indústria naval e náutica, e os serviços de transporte de cargas e passageiros, imediatamente. 

  A Universidade Federal do Rio de Janeiro, além do Polo Tecnológico com dezenas de empresas de alto rendimento e laboratórios de pesquisas, conta com setores que acadêmicos que estudam projetos de aproveitamento do mar da baía como caminho para o desenvolvimento do transporte de cargas e de pessoas entre as cidades vizinhas à Ilha do Governador, como Duque de Caxias, Magé, São Gonçalo, Niterói e, obviamente, o Rio de Janeiro e seus bairros que ficam em torno da baía.  

  É preciso que esses projetos e planos saiam do papel para transformar em realidade o progresso da região e a criação de milhares de novos empregos e geração multimilionária de renda. Aliás, é inconcebível ainda não existir linha marítima entre os dois principais aeroportos da cidade, medida que estimularia o crescimento dos dois e geraria imediatamente menos congestionamentos nas perigosas vias terrestres que ligam os dois. 

O momento é agora, não podemos ficar só nos discursos e projetos. Vamos agir?

joserichard.ilha@gmail.com
 

ILHA NOTÍCIAS | EDIÇÃO 2106 | 12-08-2022


  Desde que vim para a Ilha e fundei o Ilha Notícias, em 1976, tenho estimulado o afeto dos moradores pela Ilha do Govenador cujas terras tem a força de uma verdadeira cidade. Ser morador da Ilha é ser um insulano e insulano bom ama a sua terra, a sua gente e anuncia com voz forte que a Ilha do Governador é o melhor lugar do mundo para viver. E isso é a pura verdade! 

  Nas minhas primeiras semanas na Ilha fui muito bem acolhido pelos moradores, principalmente pelo pessoal da Varig, na maioria gaúchos como eu. Aqui criei minha família e os três filhos que agora já estão na luta e independentes. Fui gremista nos tempos de guri no Rio Grande e agora como os filhos sou Flamengo, Portuguesa e União da Ilha. 

  Através do jornal Ilha Notícias defendo, semanalmente, com determinação o desenvolvimento da região e luto pelos interesses deste local onde moro. Limitei minhas fronteiras à Ilha e entendendo que agindo assim estou sendo coerente em buscar, prioritariamente, o desenvolvimento e qualidade de vida para minha própria família, meus vizinhos e de todos os insulanos, além de estimular a preferência aos negócios que funcionam aqui. É uma questão de verdade e coerência!  

  O próprio Ilha Notícias, por exemplo, só publica notícias de fatos da região. As exceções ficam por conta de insulanos que já não moram aqui, mas que ainda projetam o nome da Ilha do Governador pelos quatro cantos do país, como por exemplo, o ator Miguel Falabella que sempre cita com orgulho a Ilha, o lugar onde viveu durante sua infância. 

  Ame a Ilha! Foi uma frase que adotei desde o início do jornal e há alguns anos distribuí milhares de adesivos para carros com o desenho de um coração e a frase “Ame da Ilha” dentro desse coração. Atualmente publicamos na capa do jornal o coração com a frase cujo objetivo é cimentar nas mentes o amor pela Ilha e provocar sentimentos de valorização da região, do seu comércio, clubes e de todas suas atividades produtivas.  

  As vésperas dos 46 anos do Ilha Notícias, o jornal e eu continuamos com os mesmos propósitos e princípios. Nosso mundo é a Ilha do Governador e vou continuar sempre por aqui, agora com um novo desafio pela frente.  

  Convido você insulano para crer num novo momento tendo como importante referência a frase “Ame a Ilha” sempre carregada de energia positiva e ações saudáveis e inteligentes para o desenvolvimento da nossa querida região.  

Ame a Ilha!

joserichard.ilha@gmail.com
 

SISTEMA DE TRANSPORTE | EDIÇÃO 2105 | 05-08-2022

 


  Um grave problema que persiste há anos e piora a cada dia é a absoluta falta de planejamento e fiscalização do sistema público de transportes de passageiros. A maioria da população, que é aquela cujas pessoas dependem de condução para se deslocar para os compromissos diários sofre muito e todos os dias.  

  O insulano em especial, que poderia contar com a alternativa das barcas, e ter o melhor sistema de mobilidade urbana da cidade se sente frustrado pela inércia de ações das autoridades que não agem para exigir das empresas concessionárias do sistema uma prestação de serviço de transporte hidroviário que atenda a população. É uma vergonha! 

  As barcas só funcionam em três horários de ida pela manhã e outros três com viagens de volta no final da tarde, num total descaso com as necessidades da população que sempre acreditou nas promessas de mais horários durante todo o dia e a integração com linhas de ônibus ou vans. Isso nunca foi feito e a cada dia o serviço se torna pior. Muito pior! 

  Quanto aos ônibus, depois da pandemia, as empresas da Ilha ainda não estão atendendo todas as linhas e a frota parece que encolheu. Tem linhas que os ônibus levam quase uma hora para passar. Pior é o caso dos trabalhadores do aeroporto que não possuem nenhuma opção e são obrigados a usar meios de transportes bem mais carros que os coletivos. 

  Faltam ações simples para tornar o sistema de transporte público na Ilha o mais eficiente da cidade. Basta que as autoridades responsáveis do município e do estado queiram e trabalhem para isso, mas infelizmente, vivemos um clima de total omissão das responsabilidades.

joserichard.ilha@gmail.com

PLANO DIRETOR |EDIÇÃO 2104 | 29-07-2022


  A comissão do Plano Diretor da Câmara Municipal, formada por cinco vereadores realiza reunião no próximo dia 8, às 18h, no auditório da Subprefeitura das Ilhas para ouvir a comunidade e atualizar conceitos, do ponto de vista da população sobre o ordenamento territorial e serviços públicos, entre outras prioridades para o cidadão. O objetivo é contribuir com a formulação de um documento cuja ação pública municipal torne a qualidade de vida em seus vários aspectos melhor para o insulano. 

  O encontro serve também para que os legisladores municipais, diante das sugestões dos moradores, tenham elementos pontuais da região e produzam conteúdo importante e contribuição de peso para o executivo, que também promove audiências públicas e tem a responsabilidade de produzir um documento final que projetam ações a serem executadas pelos próximos dez anos em toda a cidade. 

  É de grande importância a participação da população nesse encontro com os vereadores, considerando principalmente que as ideias cujos temas venham a ser propostos tenham cunho específico e relevante para o desenvolvimento da nossa região de modo amplo, sobretudo nas áreas da mobilidade urbana, transporte marítimo e adensamento descontrolado, considerando os aspectos geográficos da Ilha do Governador e as diversas comunidades cujos territórios alguma vezes são fruto de invasão, por omissão pública, gerando péssima qualidade de vida e a inexistência de serviços básicos e a estrutura urbana necessária.  

  No Plano Diretor, a gestão pública para a Ilha do Governador precisa ser específica e diferente das demais regiões, diante da sua localização extraordinária no meio da Baia de Guanabara, fato que facilita ações sérias de desenvolvimento e qualidade de vida.

joserichard.ilha@gmail.com
 

PANDEMIA EM BAIXA | EDIÇÃO 2103 | 22-07-2022


  Atualmente, mesmo com a pandemia em baixa, depois de mais de dois anos de sofrimento em que a doença provocou verdadeiro caos e total desequilíbrio na vida dos seres humanos na Terra, ainda estamos juntando os pedaços das dores que passamos. Muitas famílias simplesmente deixaram de existir pela absurda velocidade de contaminação provocada por um vírus que no início, e na verdade até hoje, ninguém sabe ao certo como e aonde surgiu.  

  Os pedaços não vividos de cada um de nós que sobrevivemos à pandemia, ficaram pelo caminho da existência e deixaram dores eternas. Além das perdas humanas, é inimaginável quantas empresas e projetos deixaram de existir e quantos milhões de empregos ficaram perdidos no tempo, repentinamente e provavelmente deixaram de existir para sempre. A contabilidade do sofrimento só será explicada em mais algumas décadas, neste mundo de tanta confusão e fakes. 

  Agora, ainda vivemos o início do tempo de reconstrução de laços familiares e elos perdidos durante o tempo da Covid incontrolável. Avançamos a cada dia para entender esse novo normal que está sendo construído por cada um de nós a cada dia. Esse novo tempo já estamos construindo a cada hora e cabe a todos e a cada um oferecer seus esforços para garantir que nossos familiares, parentes, vizinhos e até desconhecidos ou inimigos tenham a capacidade de compreender a oportunidade e a responsabilidade que temos neste momento para reconstruir nossas almas garantir um mundo melhor para as futuras gerações.


 joserichard.ilha@gmail.com

901 BONSUCESSO | EDIÇÃO 2101 | 08-07-2022


  O que passa na cabeça de quem determinou a descabida suspensão da linha 901, cuja medida é inacreditável e uma gigante falta de bom senso em prejuízo dos moradores da Ilha do Governador? É difícil saber se a empresa Paranapuan, que opera a linha, foi conivente com a Secretaria Municipal de Transportes para a suspensão da linha. Acredito que sim, até porque nunca se soube de uma ação de fiscalização da prefeitura para exigir o funcionamento da linha e atuar priorizando o interesse da população. 

  Trata-se de um absoluto descaso com os passageiros cuja rotina precisou ser alterada em busca de alternativas de locomoção para ir trabalhar ou tratar de compromissos como consultas médicas, atrapalhando a vida de uma população que já foi tremendamente prejudicada pela pandemia. É uma covardia! 

  Essa linha 901 é das mais importantes porque a partir do ponto final no Bananal se divide em dois trajetos para fora da Ilha: um pela Ribeira e outro desvia no Cacuia. O primeiro passa pela Freguesia, Bancários, Tauá, Cocotá, Praia das Bandeira, Pitangueiras, Zumbi, Ribeira, Estrada do Galeão até a União da Ilha, Jardim Guanabara e Estrada do Galeão na Portuguesa para finalmente sair da Ilha em direção a Bonsucesso. A outra opção, a partir do Bananal, segue pelo Bancários, Tauá, Cocotá, Cacuia, Estrada do Galeão a partir do relógio até sair da Ilha. São obviamente trajetos importantes e que nunca poderiam ter sido ignorados, pelas autoridades, sequer por um dia apenas. 

  É impossível que a prefeitura não exija da Paranapuan a retomada, urgente, do funcionamento da linha 901. Torço para que ela seja uma das primeiras linhas a ter a normalidade restabelecida, mas que seja com veículos novos e quantidade de ônibus bem maior da frota que antes trafegava com ônibus velhos e lentos. A quantidade de passageiros e a utilidade do trajeto são essenciais para a vida dos moradores e o desenvolvimento da Ilha do Governador. 

e-mail: joserichard.ilha@gmail.com


 

ORGULHO DE SER INSULANO | EDIÇÃO 2100 | 01-07-2022


  A questão de ser insulano e ter orgulho da região tem razões e fundamentos que direcionam valores cada dia mais importantes para o nosso território, como o patrimônio público, as coisas e sobretudo as pessoas que moram e têm empregos e negócios na região. Toda campanha que apela no sentido de valorizar a Ilha do Governador e incentiva a ações para melhorar a qualidade de vida de nossas empresas, clubes e instituições geram mais energia para fortalecer esse paradigma cujo apoio popular é enorme, porque somos diferentes e temos lealdade às nossas referências e ícones. 

  A obsessão e o orgulho de ser insulano começa a correr nas veias de migrantes de todo Brasil logo nos primeiro dias que vem morar na região. Depois é difícil desapegar. E, se tornado insulanos, homens e mulheres, buscam prosperar aqui para garantir seu espaço através do trabalho e ações para ajudar no desenvolvimento local transformando o ambiente insulano num lugar ainda melhor para as gerações futuras. 

  Por essa razão, sempre estimulo a criação de vagas de empregos onde insulanos tenham preferência. Ao mesmo tempo insisto que façam suas compras em estabelecimentos instalados na Ilha, método simplista e natural para fortalecer a nossa economia e nivelar o padrão de vida de todos nossos vizinhos. Por outro lado, ter insulanos em funções de destaque e liderança em atividades empresariais ou na política é importante para, de modo natural, garantir prioridades em caminhos que ajudem a transformar a Ilha do Governador na mais importante região da cidade. 

  Afinal quem não deseja que sua casa, sua rua e seu emprego estejam em segurança, garantidos por uma atuação vigorosa das autoridades? Assim é a expectativa com os serviços públicos de saúde e educação, além da garantia do exercício pleno da cidadania para que a região seja referência na nossa cidade. 

O futuro da Ilha está nas mãos dos insulanos.


 joserichard.ilha@gmail.com

INTERVENÇÃO CONJUNTA | EDIÇÃO 2098 | 17-06-2022


  Há uma enorme área entre o aeroporto, Vila Joaniza e a Estrada Tubiacanga-Canárias que precisa de uma séria intervenção conjunta dos órgãos do município, do estado e federal. No bairro de Itacolomi, que se insere nessa região, antes havia boas casas para servidores da aeronáutica que viviam com as suas famílias, mas foram despejados em torno da década de 70. Os moradores foram verdadeiramente obrigados pelas forças da aeronáutica a sair de suas casas sem ter onde morar, e as residência demolidas parcialmente para tornar o imóvel inabitável. Uma covardia num país que precisa de milhões de habitações. 

  Hoje o local é abandonado pelas autoridades e cercado de terrenos cuja ocupação é suspeita e evidentemente provisória até que o governo federal e seus órgãos como a Aeronáutica e o Ministério da Justiça decidam o que fazer. Com a falta de espaços pela cidade e localizado em área próxima ao centro urbano e o aeroporto, o governo devia agir rápido para tornar a vasta região numa próspera ocupação para famílias de baixa renda e estimular a criação de um centro comercial de pequenos empreendedores para dar alegria e vida ao local, além de criar uma economia sustentável. 

  Não é possível que as autoridades desconheçam a região. Que tenham medo de entrar e agir devido às histórias e incertezas das armadilhas até é possível, mas ficar eternamente cegos sem planejar uma intervenção que leve prosperidade a uma região é desumano depois que muitas famílias foram expulsas e cujo choro da injustiça precisa ser reparado por uma nova geração sem oportunidades de moradia. 

  Quem trafega pela Tubiacanga-Canárias, via vizinha, tem medo e percebe que quando uma região fica ao abandono nada prospera, a não ser a desorganização urbana e o perigo.


 joserichard.ilha@gmail.com

CALÇADAS INUTILIZÁVEIS |EDIÇÃO 2097 | 10-06-2022


  Calçadas para uso dos pedestres na Ilha do Governador são raridade. Aquelas que um carro não pode estacionar em cima, tenha a certeza de que também não pode ser utilizada pelas pessoas, seja pelos buracos , raízes de árvores, canteiros com plantas ou qualquer outro obstáculo. 

  No Quebra coco, um dos bairros mais bem cuidados da região, as pessoas decidiram fazer suas caminhadas diárias em busca de uma vida mais saudável pelo meio de algumas ruas. E não se tem notícia de algum atropelamento. Carros e pessoas se ajeitam e, há anos, algumas ruas são trajeto de boas caminhadas, utilizadas até por moradores de outros bairros com trajetos principalmente pelas acolhedoras ruas Repouso, Os Sinos e Galo Branco. 

  Entretanto, o que dizer de outras calçadas estreitas e com carros estacionados com as duas rodas sobre elas, impedindo a passagem das pessoas e colocando em risco todos que se atrevem a usar a rua como única alternativa para prosseguir. Pior situação acontece na Estrada do Galeão e outras vias importantes da região, onde o movimento do comércio é muito intenso e o transtorno ainda mais complicado diante da ocupação dos carros estacionados com as quatro rodas sobre as calçadas. Além disso, nesses locais existe a ação indigesta de algumas figuras que se intitulam donos do pedaço e se dizem flanelinhas. Claro que isso é ilegal! 

  Entretanto, diante da fiscalização inoperante da Guarda Municipal, os falsos flanelinhas proliferam por todos os lados e dividem os espaços das calçadas nessas vias importantes ameaçando os motoristas que não concordam em pagar o valor estabelecido pelos ilegais donos do pedaço. Por outro lado, também é meio sem noção quem estaciona seu veículo sobre as calçadas e ainda aceita como guardador alguém que não tem licença para assumir essa responsabilidade. 

  Outra coisa, as calçadas espaçosas nos locais de grande movimento podem dividir espaço com os pedestres de modo harmonioso. A prefeitura possui normas que permitem a realização de pequenas obras de rebaixamento do meio fio, garantindo espaço e seguranças dos pedestres e abrindo espaço para os clientes do comércio. Basta que a atividade comercial apresente projeto e realize as obras.

joserichard.ilha@gmail.com
 

PROCESSO DE CONCESSÃO | EDIÇÃO 2096 | 03-06-2022


  Enquanto passam os dias até que um novo concessionário possa assumir de modo motivado a gestão do Aeroporto Tom Jobim, a sensação é de que o as atividades aeroportuárias e comerciais do Galeão sofram um natural desgaste pela inércia de improváveis novas iniciativas e projetos de desenvolvimento. 

  Um exemplo é o abandono a que foi colocado o Terminal 1, hoje praticamente sem atividades e projetos para o futuro. O tempo e a falta de uso estão deteriorando infraestrutura das instalações de água e luz, e equipamentos, como os elevadores e outros sistemas que se tornam obsoletos e cuja manutenção passa a não compensar gerando prejuízos no imobilizado de modo geral.  Se o prédio do Terminal 1 não pode ser aproveitado para hotel, quem sabe um shopping ou um complexo de educação poderia ocupar os imensos espaços. Mas nunca ser condenado ao abandonado. 

  O processo de concessão do Galeão precisa ser priorizado para garantir velocidade e evitar a degradação. O crescimento dos dois mais importantes aeroportos da cidade – Santos Dumont e Tom Jobim – interessa à cidade e deveriam ser colocados para leilão num pacote único de modo que o gestor seja o mesmo para os dois de modo a evitar o desequilíbrio e luta de interesses sazonais.  

  Inicialmente as autoridades pretendiam levar a leilão apenas o Santos Dumont, e acenavam com diversas vantagens para desenvolvimento dos negócios para atrair mais empresas aéreas, como aumento da pista – entre outras – para viabilizar voos de aviões maiores. Essas ações ameaçavam o Tom Jobim e fragilizaram o aeroporto que, pela falta de voos, tornou-se interessante para viabilizar corridas automobilísticas, como foi a da categoria Stock Car, realizada em abril, na melhor pista de pousos e decolagens do Brasil. A corrida foi legal, mas a depreciação do nosso aeroporto gigantesca.  

Precisamos dos dois aeroportos fortes e com suas vocações estimuladas.


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MATERNIDADE JÁ | EDIÇÃO 2095 | 27-05-2022


  Sobre a importância de uma maternidade pública na Ilha do Governador a opinião pública tem se manifestado positivamente sempre que o assunto é colocado em discussão. E concordo plenamente considerando que cidades com muito menos habitantes do que a nossa região possuem maternidade. 

  O sistema para substituir esse importante espaço de saúde é falho na medida que a gestante em serviço de parto precisa ser transportada para uma unidade fora da região, possibilitando riscos em decorrência dos constantes congestionamentos na cidade. Anos atrás, quando a maternidade funcionava no Hospital Municipal Paulino Werneck as gestantes tinham um espaço especial e eram bem atendidas, embora o hospital tivesse como principal foco as urgências e emergências dos casos que aconteciam na Ilha. 

  A dedicação das equipes médicas e dos profissionais de saúde faziam do velho Paulino o centro das atenções quando o problema de saúde pública era necessário para atender acidentados e os insulanos que passavam mal. Mas era na maternidade onde nasciam os insulanos da gema e todos que tiveram esse privilégio contam com orgulho as suas origens. 

  Hoje com o moderno Hospital Evandro Freire que substituiu o Paulino Werneck nos casos de saúde pública a atenção aos insulanos continua bem e poucas são as reclamações da população, principalmente por conta dos esforços dos profissionais de saúde que atuam naquela unidade. Mas o Evandro não tem a maternidade que nos faz falta e que pode voltar a funcionar no Paulino, como prometeram e não cumpriram, para decepção dos insulanos.  

  Tenho certeza que a maternidade vai voltar a funcionar lá no antigo Paulino Werneck cujo prédio já tem cerca de 85 anos e é um patrimônio da nossa história com espaço suficiente para receber os nascimentos. Quem ouve o clamor da população entende que se trata de uma unidade de saúde importante para garantir a centralização dos serviços de apoio às gestantes e a eficiência na logística de atendimento.

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MUNDO CAÓTICO | EDIÇÃO 2094 | 20-05-2022


  As consequências da Covid-10 e essa guerra na Ucrânia trazem ao mundo desdobramentos que as últimas gerações não estavam acostumadas diante da realidade que a economia mundial tem de interdependência mútua. Em tempos normais as importações e exportações equilibram as necessidades nacionais de produtos manufaturados e o abastecimento de mercadorias para o setor alimentício, mas com guerra e a Covid o cidadão tornou-se a grande vítima. 

  Com a confusão desta guerra que afeta a vida em diversos países e a resistência do coronavírus, que ainda continua matando pessoas em todo mundo, as dificuldades para produção nas lavouras e a fabricação de peças sobretudo para itens eletrônicos, gerou instabilidade internacional que afeta a vida de todos nós, devido a alta generalizada dos preços. 

  Cada vez que entramos num mercado para as compras saímos com muito menos produtos e a culpa é da incrível impaciência dessa tal inflação que corrói salários e eleva os preços de mercadorias à estratosfera. Dizem os especialistas que é o movimento oferta e procura do mercado que geram as oscilações nos preços e que em tempos como o que vivemos só sobem. Na Ilha do Governador não é diferente para lojistas e comerciantes, de um modo geral. Quando são obrigados a recompor estoques pagam cada vez mais e diminuem seus lucros para não perder a clientela. 

  Para suportar essa guerra de preços e sobreviver é necessário cautela nas compras, pesquisar preços e principalmente, dar preferência à economia local. Compre na Ilha, dê preferência ao comércio e serviços estabelecidos na nossa região. Aqui tem praticamente tudo. Economize nos deslocamentos para outras regiões e fortaleça nossos comerciantes que são aqueles que geram os empregos da maioria dos insulanos.  

  A guerra e o coronavírus vão acabar, mas precisamos manter nossas atividades econômicas prosperando para o nosso próprio benefício.

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TRAFEGO NA ILHA | EDIÇÃO 2093 | 13-05-2022


  Cada dia fica mais desconfortável trafegar de carro pela Praia da Bica. A via principal da orla mais badalada da Ilha do Governador, no sentido oposto à Praça Jerusalem tem momentos que se torna um caos.  

  É absurdo o número de buracos e depressões geradas por causa do afundamento das tampas de ferro que dão acesso a todos os tipos de redes subterrâneas de serviços públicos. Eles são dezenas e profundos e é impossível desviar sem invadir a outra pista. 

  Como a via é de mão dupla e estreita, qualquer descuido pode provocar uma batida ou atropelamento seja pela pressão das motos, carros mal estacionados e até pela quantidade de pessoas que frequentam os quiosques da orla ou praticam caminhadas pelas calçadas e são obrigadas a atravessar a rua.  

  Sobre os carros estacionados e muitas vezes largados de qualquer modo na pista, acredito que seus motoristas façam isso de propósito só para azucrinar e dificultar a vida dos outros motoristas que se estressam em busca de um espaço inexistente para estacionar. 

  Outro fato importante e crítico na orla da Praia da Bica, que já tenho registrado por vezes nesta coluna, é o estreito espaço reservado àqueles ciclistas que têm a coragem de escolher esse trajeto que é absolutamente perigoso para circular com as bikes. Além de muito estreita essa ciclovia não oferece nenhuma segurança no piso esburacado, desníveis e bueiros. 

  É isso! Um dos cartões postais da Ilha, a Praia da Bica precisa de obras de conservação principalmente nas estreitas faixas de rolamento cujo movimento de veículos é grande e está desconfortável devido a falta de reparos no asfalto. Por outro lado, é inexplicável a ausência da guarda municipal para fiscalizar absurdas irregularidades, como a falta de noção de alguns motoristas que resolvem estacionar de qualquer maneira e no meio da via.

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