Esse ponto é o gargalo responsável por afunilar o fluxo na via e traz desconforto aos demais motoristas, além de colocar em perigo os passageiros de coletivos, que muitas vezes são obrigados a desembarcar dos ônibus no meio da rua, enquanto o ponto está tomado pelas vans.
O Cacuia tem um comércio intenso, e sofre com outro problema que é a falta de estacionamento e vagas para carros de passeio. Num certo horário o tumulto piora na disputa de espaços quando veículos particulares precisam dividir as vagas com caminhões de entrega que abastecem as lojas. O local fica uma verdadeira zona e a confusão gera mais complicações no trecho. Do nada e para complicar ainda mais, têm motoristas fazendo o retorno próximo ao único sinal para pedestres, numa demonstração inexplicável de desrespeito a tudo.
Se no asfalto a confusão aparentemente não tem culpados – porque os infratores acham normal as afrontas que causam à coletividade; nas calçadas os consumidores são disputados por dezenas de camelôs e pelo volume do som muito elevado de algumas lojas e farmácias que acreditam que vendem mais proporcionalmente ao barulho que produzem.
O Cacuia resiste, e para se desenvolver ainda mais, precisa ser objeto de uma reorganização estrutural das responsabilidades públicas tanto para lojistas e consumidores, como para motoristas e passageiros.
joserichard.ilha@gmail.com
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