 Ilha do Governador com medo do crack
Ilha do Governador com medo do crackAs 
autoridades da Ilha precisam agir rápido e não permitir que os viciados em crack 
se estabeleçam nas ruas da Ilha. As primeiras escaramuças já estão acontecendo 
por conta da presença de alguns “cracudos” que durante o dia vêm tentar arrumar 
alimentação e dinheiro para comprar mais droga. Na cidade de São Paulo, onde o 
uso do crack teria começado, até agora ninguém conseguiu acabar com a 
cracolância e os viciados que se organizaram em grupos transformam as regiões 
ocupadas em verdadeiras sarjetas de degradação humana. A solução não é ocupar os 
espaços do crack e permitir a transferência dos grupos para outros lugares. 
Enquanto essa legislação irracional não permitir o recolhimento forçado para 
tratamento humanitários dos viciados, a sociedade precisa reagir cobrando das 
autoridades uma solução imediata, para que não surjam novas cracolâncias e mais 
jovens sejam atraidos para o uso da droga. A Ilha do Governador está muito 
vulnerável a se tornar um território dos “cracudos,” caso não sejam tomadas 
providências imediatas. Muitas pessoas desse grupo de viciados, que já ocupou 
diversos lugares na entrada da Ilha pelo acesso da Avenida Brasil, tem sido 
vistas perambulando pelas ruas da Ilha. O Ilha Notícias já recebeu diversas 
denúncias de constrangimentos e ao mesmo tempo sentimento de tristeza pelos 
jovens viciados. São pessoas, que andam imundas, com sinais de inanição e cuja 
cama são as calçadas durante o dia. Entretanto, agora já surgem casos de brigas 
quando eles forçam embarcar em ônibus. O medo começa o tornar o clima mais 
agressivo contra essa gente que se transformou em verdadeiros trapos humanos, 
sem rumo, sem futuro, sem vida. Mas a Ilha não pode se tornar território do 
crack. Já bastam os problemas de segurança, sequestros e outras coisas 
imponderáveis na nossa rotina.
joserichard.ilha@gmail.com
 
