sábado, 11 de março de 2017

A RIBEIRA FOI O PRINCIPAL PALCO DOS BLOCOS DE RUA NO CARNAVAL

   Tenho que tirar o chapéu para o pessoal da Ribeira e do Zumbi em matéria de animação para o Carnaval. Foram treze blocos que se apresentaram durante os dias de carnaval nas ruas desses dois bairros. A Praça Iaiá Garcia foi o palco principal, cenário de início, passagem ou fim dos desfiles. Em alguns dias mais de um bloco desfilou pela regiã o e o ritmo da alegria não foi prejudicado, pelo contrário, muitos foliões se esgotaram pulando nos dois. Teve gente que começou de manhã e só parou à noite.
  Felizmente o clima de paz predominou durante todos os dias. A característica e diferença de cada bloco tornou cada desfile uma novidade. Enquanto Os 20 de Ouro do Mestre Odilon exibiu uma bateria formada por grandes nomes das principais escolas de samba da cidade, o Batuke de Batom, que se caracteriza pela união das diferenças, lembrou figuras infantis como o Sacy Pererê. Já o Vermelho e Branco foi a marca da imponência e tomou conta de muitas ruas com o recorde de público e a fama de ser o maior de todos.
  Até o som do rock teve espaço com a apresentação do bloco Block’Roll. A turma do ritmo pesado marcou presença exibindo um potente som que contagiou centenas de foliões roqueiros que curtiram durante a tarde e noite da terça de carnaval na praça. O reinado de Momo é democrático e mesmo quem normalmente prefere ritmos diferentes se divertiu com o som alucinante do rock.
  Os moradores do itinerário dos desfiles sofreram um pouco, mas muitos entraram no clima e se animaram nas sacadas aplaudindo os blocos. Já os comerciantes festejaram a fantástica massa de público que durante todo o carnaval movimentou os negócios. Finalmente, parabéns aos dirigentes dos blocos e aos foliões que realizaram um dos carnavais mais divertidos dos últimos tempos.


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segunda-feira, 6 de março de 2017

A UNIÃO DOS INSULANOS PODE FAZER A ILHA MELHOR

 Em qualquer lugar do mundo e, em qualquer tempo, sempre haverá desenvolvimento e paz se houver união entre as pessoas. Isso seja entre povos distantes de países diferentes ou simplesmente entre vizinhos da mesma rua. É assim que funciona nas relações humanas e é a fórmula que faz as pessoas ficarem mais fortes e prósperas
 No lugar de buscar defeitos e diferenças, devemos provocar situações que nos aproximem das outras pessoas mesmo que tenhamos que ultrapassar algumas vaidades. O resultado será a multiplicação de energia para solucionar problemas e a descoberta de virtudes, entre cidadãos do bem, para mudar situações pontuais e principalmente aquelas que atrapalham a convivência normal das famílias de uma região.
  A Ilha do Governador é um exemplo onde algumas situações comuns que geram problemas, desconforto e prejuízos à maioria, permanecem por anos sem serem resolvidos. A dificuldade atual de reunir pessoas sérias para discutir e lutar, até por pequenos objetivos comuns, se tornou inexplicável após a era da internet quando muitos preferem conversar usando os mais fantásticos aplicativos. A resenha como dizem agora, ficou esquecida.  
  Mas a falta de objetividade e a busca apenas de soluções de cunho pessoal é uma das características humanas que também afastam pessoas respeitadas dos debates. Elas, provavelmente, se cansaram de serem usadas por aquelas que só participam para atingir objetivos pessoais e causas próprias. Discutir e analisar, por exemplo, com equilíbrio quais as melhores soluções para limpar as águas da Baía de Guanabara ou o lixo espalhado nas calçadas é difícil, mas são temas que precisam de soluções e debates de qualidade. 
  Mais união entre os cidadãos e bons propósitos é um caminho.


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