quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Planejando para um bom 2016

            O início de um novo ano é uma época boa para rever conceitos e refletir sobre atitudes e posicionamentos. Ter consciência de que vamos continuar enfrentando dificuldades econômicas e financeiras é importante como parâmetro no planejamento individual e familiar para 2016. Minha expectativa é que o cenário comece a melhorar, embora alguns, de espírito brincalhão, digam que para ficar ruim a economia brasileira ainda precisa melhorar muito.
            Nos planos para o  próximo ano é preciso considerar que vivemos na Ilha do Governador, região de grandes oportunidades para a indústria turística e pesqueira, cujas características geográficas são diferentes pelo fato de não fazer divisa com outras regiões ou bairros. As águas da Baía de Guanabara - embora muito poluídas - são fronteiras que nos separam de outras regiões, bairros e cidades. Isso faz o morador da Ilha diferente e similar ao habitante de uma cidade média com altíssima possibilidade de crescimento. 
            Possuímos instalados no território da Ilha, o segundo maior aeroporto do país, indústrias do porte da Shell, Cosan, Eisa, Fischer, Optisol; dois polos gastronômicos importantes na Ribeira e Praia da Bica; diversos clubes esportivos e de lazer, além de importantes segmentos do comércio e serviços que movimentam enorme arrecadação fiscal e proporcionam milhares de empregos.
            Voltando ao planejamento para 2016, acredito que o sonho da maioria dos insulanos é morar e trabalharna Ilha. No mínimo para ter melhor qualidade de vida. Afinal, entre outras vantagens, viver na Ilha proporciona curtir vistas fantásticas e gozar de um clima de segurança melhor que as outras regiões da cidade. Trabalhar fora e enfrentar a rotina do caos no trânsito e do péssimo sistema de mobilidade urbana é insensato, mas as vezes não há escolha. Portanto, colocar essa mudança nos planos e pedir uma ajudinha a Deus é uma questão de inteligência e fé.

joserichard.ilha@gmail.com

Peça coisas boas a Deus e faça a sua parte

             Chegou o Natal de um ano complicado e difícil para a maioria dos brasileiros. Na Ilha, às vésperas do período de confraternização mundial, cerca de 3 mil trabalhadores foram demitidos do estaleiro Eisa, que sucumbiu diante da crise, como disseram seus diretores. A nossa solidariedade aos desempregados não divide a dor dessas famílias que vão ter um final de ano muito difícil. Todavia, altos e baixos estão previstos na nossa existência e crises são oportunidades, como garantem os chineses. Basta não desanimar, levantar e ganhar forças para recomeçar. Quem sabe em condições melhores?
            A festa de chegada de Papai Noel à Ilha que realizamos na tarde do domingo passado (20), é a prova que podemos materializar nossos sonhos até em condições adversas. Trazer às crianças sentimentos de felicidade, e momentos de esperança aos pais, com apresentações gratuitas de artistas de circo, show de dança, mágico, exibição dos paraquedistas, além da presença de Papai Noel nos remete aos momentos mais alegres das nossas vidas.
            Não podemos viver as dificuldades multiplicando pessimismo e dando espaço as coisas ruins. As coisas chatas e tristes podem e devem ser deixadas para trás, como páginas viradas. Temos que viver cada amanhecer com a certeza de que o mundo se renova e precisamos apenas aguçar nossas sensibilidades para perceber as oportunidades que nos cercam.
            Ter realizado o evento de Natal deste ano, foi um grande desafio. Agradeço a todas as pessoas que contribuíram para o sucesso do evento. O delírio das crianças quando Papai Noel sobrevoou o estádio da Portuguesa e, a alegria das duas dezenas que foram sorteados com bicicletas, são provas de que a felicidade existe sim. Peça coisas boas a Deus e faça a sua parte. 

joserichard.ilha@gmail.com

Temporal deixa a Ilha no caos

            O caos se instalou na Ilha do Governador no início da noite do último sábado. O temporal que desabou na cidade atingiu principalmente a Ilha. O cenário, após a chuva e a ventania, era de verdadeiro caos. Centenas de motoristas perderam seus carros que ficaram sob árvores que tombaram ou embaixo d’água. Casas foram destelhadas, muros caíram, fios despencaram de postes e buracos surgiram pelas ruas. O medo tomou conta das pessoas.
             A natureza mostrou a sua força e, graças a Deus, não há notícia de gente morta ou ferida gravemente. Deus é bom!!!
              Na esquina da Estrada do Cacuia com a Rua Sargento João Lopes, a enchente é histórica e, desta vez, trouxe prejuízos a dezenas de motoristas que tiveram seus veículos arrastados pela força das águas. Não foi imprudência, foram pegos de surpresa. A via é atravessada pelo curso do Rio Jequiá que fica estreito e transborda. 
             Na Estrada da Bica, via que liga o Cacuia com a Praia da Bica, a enchente é tradicional e incorrigível. Com qualquer chuva mais forte o trecho enche. A água brota dos bueiros e vaza pelas margens do Rio Jequiá, tornando aquela quadra um lago, cujas águas invadem casas e prédios, além de levar graves prejuízos aos comerciantes.
            No Ilha Notícias temos arquivos com imagens das enchentes que acontecem na rua há 39 anos, desde a fundação do jornal. Parece que ninguém sabe como resolver. 
            Segundo os serviços de previsão do tempo, outros temporais, com a mesma intensidade, podem se repetir neste verão. Diversos bairros sofreram com a falta de energia durante mais de 48h, e, lamentavelmente, a Light demonstrou mais uma vez ineficiência. É injustificável. Cobram uma tarifa estratosférica e, em contrapartida, prestam um péssimo serviço. Principalmente quando a população mais precisa. 
            Parabéns aos bombeiros. Eles estavam nas ruas ajudando e orientando as vítimas durante o temporal e fizeram um bom trabalho. 

joserichard.ilha@gmail.com

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Linhas 634 e 635 voltam a ter ônibus velhos e passageiros reclamam da demora



            Não é difícil entender porque voltam a ser ruins os serviços de transporte de passageiros nas linhas 634 e 635, que novamente estão sendo operadas por ônibus da empresa Transportes Paranapuan. Mas é inexplicável. A empresa que já foi uma das melhores da cidade, depois que sofreu a interdição do Procon há 136 dias, teve tempo de recuperar os ônibus, e ajustar a logística para atender bem a população da Ilha, que conta com os seus serviços para deslocamentos importantes.
              Nesta semana um repórter do Ilha Notícias fez um teste na manhã de terça-feira e ficou mais de 90 minutos esperando um ônibus no ponto perto da peixaria, na Praia de São Bento. Quando chegou um veículo, o outro já vinha atrás. Entre 10 e 12h daquele dia não havia registro de alterações no fluxo do trânsito no sentido Centro x Ilha. A suspeita é de desorganização da empresa, para desespero dos passageiros que estavam felizes com o serviço da Ideal e da Pavunense.
            As reclamações da população voltaram e as denúncias são de veículos sem conservação, horários que não são obedecidos e ônibus superlotados, provavelmente porque são poucos e insuficientes para atender com conforto e segurança à população. É uma situação que se repete e desagrada aos insulanos que precisam de um transporte eficiente.
           A crítica à Paranapuan só existe porque os serviços estão muito ruins. O jornal e a população torcem pela recuperação da empresa, cuja história é de pioneirismo na excelência de bons serviços. Houve época em que a frota era de cerca de 250 ônibus e todos com menos de 5 anos de uso. Vamos torcer que o próximo ano seja o tempo de recuperação da Paranapuan. Essa é a nossa expectativa. 

joserichard.ilha@gmail.com

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Estacionamentos na Estrada do Galeão acabam com período de tolerância



As cabines de controle de entrada e saída do estacionamento ao lado 
do McDonald's revelam desleixo. Um aviso diz: "Não há tolerância"

               Os locais onde hoje funcionam os três estacionamentos explorados por uma empresa particular eram ruas há cerca de 20 anos. O projeto Rio Cidade, que modernizou algumas regiões da Ilha, modificou radicalmente o urbanismo do bairro da Portuguesa e criou essas áreas para estacionar. 
             O trecho da Estradado Galeão, em frente ao Extra era de duas mãos e teve seu trajeto de entrada desviado para a Rua República Árabe da Síria, acabando com o sossego dos moradores dessa rua, para que fosse criado um dos estacionamentos. Acreditava-se na época da inauguração que esses estacionamentos seriam públicos e o sistema de cobrança a ser adotado o Rio Rotativo que hoje é R$ 2. 
            Para entender melhor, a prefeitura na época, gastou dinheiro de impostos e construiu em áreas públicas três estacionamentos para garantir o acesso da população ao comércio, médicos e outras atividades que agora perderam os espaços de estacionamento - para os clientes -, que tinham antes das obras.             
            Desde então, muitos negócios já faliram porque as antigas áreas de estacionamento, que eram gratuitas, passaram a ser exploradas empresarialmente através de concessões. Fomos traídos. O lucro obtido com a exploração dos estacionamentos passou à frente do dever de servir à população e o desenvolvimento da região.
             Outra coisa, não vejo diferença desses três estacionamentos que cobram R$ 5,00 por duas horas e mais R$ 2,00 por hora adicional, ou fração, comparando com as vagas exploradas pelos flanelinhas que cobram R$ 2,00. Não fornecem nota fiscal, os carro ficam à céu aberto e se houver roubo ou dano no veículo ninguém é responsável. 
            Negar aos motoristas o período de alguns minutos como tolerância é um absurdo e uma agressão violenta aos moradores da Ilha.

joserichard.ilha@gmail.com

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Papai Noel chega dia 20 na Ilha

  
               Uma boa notícia! 
               No sentido contrário da crise e das más notícias, este ano está de volta a grande festa de natal que durante cerca de 30 anos foi realizada no estádio da Portuguesa, sempre com grande presença de público. O evento vai acontecer, na tarde do domingo, dia 20 de dezembro e terá diversas atrações, além da chegada de Papai Noel, de helicóptero. 
             Entre as atrações deste ano, se destaca o salto de paraquedistas no gramado do campo de futebol, shows de mágico, ventríloquo e da equipe de dança de Leandro Azevedo, o bicampeão do quadro da televisão “Dança dos Famosos” e outras atrações que ainda vão confirmar.
              O evento é dedicado, principalmente, para as crianças que moram em comunidades da região e cujo Natal muitas vezes não é tão divertido. Este ano, em especial, o clima de tristeza deve abater a alegria de muitos brasileiros e Papai Noel pode nem aparecer em muitos lares. As consequências do aumento do desemprego e a alta da inflação, que corrói o valor dos salários, infelizmente, atingiu muitos trabalhadores.
             A realização do evento que pretende levar alegria e festa e o privilegio de assistir a chegada de Papai Noel, está sendo possível devido a participação de diversos empresários que apoiam a iniciativa e estão colaborando principalmente com a doação de bicicletas para serem sorteadas entre às crianças que forem ao evento. 
             As associações de moradores receberão nos próximos dias tickets que, após preenchidos, deverão ser entregues no dia do evento para garantir a participação nos sorteios. As principais lojas da Ilha também estarão distribuindo gratuitamente esses tickets.
A organização da festa e coordenação do evento é do jornal Ilha Notícias, com o apoio da Associação Comercial e da Associação Atlética Portuguesa. Para participar ligue 2462-1448.
             Deus é bom!!!

joserichard.ilha@gmail.com

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Com graves problemas de mobilidade urbana e cerca de 300 mil habitantes, a Ilha do Governador precisa encontrar um modelo ideal de estruturação urbanística

             

              A discussão do Projeto de Estruturação Urbanística da Ilha do Governador, mais conhecido como PEU, é necessária e não deve ter fim até quando a maior parte das ideias divergentes tenham minimamente pontos em comum.
               Até agora, vejo muito poucos avanços e nenhum entendimento à vista. As reuniões não convergem e há desconfiança dos dois lados. Tem os que acham que está bom assim e, outros que não concordam e preveem o caos. Enquanto isso, a prefeitura e a Câmara dos Vereadores agem nos bastidores na expectativa que o texto do projeto de lei seja melhorado e atenda verdadeiramente os desejos da população.
             Quando algumas reuniões são anunciadas por um dos grupos interessados nas modificações do projeto, eles deliberadamente demonizam o projeto básico. É quando alguns, como eu, ficam desanimados e consideram perda de energia a participação. Aprendi que é preciso ouvir, pesquisar e estudar as questões relevantes - como o PEU é -, para participar, até divergindo com argumentos importantes e, soluções alternativas. Participar de reuniões com cartas marcadas, onde a disputa é entre, quem fala mais e mais alto não me empolga.
              Li o projeto e encontrei equações técnicas que obrigam consultar outras normas para entender as modificações propostas. Coisas fáceis para arquitetos e engenheiros mas para o simples morador a questão essencial é que as modificações no PEU tragam mais qualidade de vida junto com mais desenvolvimento. Já basta o passivo da Baía de Guanabara e todos os danos ambientais que sofremos.
             O PEU precisa ter no seu texto normas que permitam avanços essenciais, como preservar a qualidade de vida de modo claro e transparente, com base na legislação da cidade e fruto da vontade da população. 


joserichard.ilha@gmail.com

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Protestos de taxistas atingem a população

              É uma covardia contra a população essas greves cujo maior prejudicado é o cidadão. Não encontro argumentos que possam fortalecer os pleitos dos grupos que protestam, quando impedem a livre circulação das pessoas. O alvo dos taxistas, por exemplo, são a Prefeitura e a Câmara dos Vereadores, poderes que podem deliberar sobre os problemas que a classe diz que afligem os taxistas.
               Ouvi muitos amigos dizerem que usam os serviços do UBER diante das insatisfações contra os taxistas. Eles lembram que alguns motoristas recusam corridas para fora da Ilha, outros têm carros sujos e caindo aos pedaços, não tem um padrão de roupa e ostentam mau humor permanente. Essas, entre outras, podem ser as razões porque cada vez menos passageiros defendem os taxistas. 
              Hoje além do UBER, muita gente usa o próprio carro e transporta colegas de trabalho e amigos para o Centro, diminuindo cada vez mais o público que usa os serviços de táxi. É uma pena, e parece que os taxistas ainda não perceberam que os tempos mudaram e que a concorrência vai auentar mais e a classe precisa mudar urgente a estratégia de protestos. É preciso oferecer à população serviços de qualidade, bom atendimento, gentileza, educação e alto astral. Além, é claro, de muito esforço para fazer a diferença. Raros fazem isso e se dão bem. Seus táxis estão sempre limpos e eles exibem um sorriso permanente, atitude que faz as viagens prazerosas.
               A cada dia os taxistas perdem espaço no mercado de transporte de passageiros por culpa própria. São desunidos. Autônomos e auxiliares apenas fingem que se entendem. O pior é que existem empresas donas de mais de 1 mil táxis, e que mandam no sistema, segundo denúncias. A legislação deveria mudar e estabelecer concessões exclusivas aos motoristas. É absolutamente natural que todos os auxiliares tenham garantido o direito a autonomia.  Uma para cada um de modo a equilibrar o sistema e se ajustar à realidade. 
               Mas não é com protestos impopulares que vão conquistar alguma coisa.

joserichard.ilha@gmail.com

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Não desista, invista mais em você mesmo



             Diante da situação política complicada que gera crises, até onde não existe motivos, a melhor atitude é ficar atento às oportunidades. Alguns preferem fingir que nada está acontecendo e ficam parados até a tempestade passar. O problema é que podem ser arrastados para o fundo do poço por culpa da própria inércia.
              Essa crise política que acabou afetando a economia é um preço alto que a população está pagando pelas falcatruas e rombos nos cofres públicos, provocado pelos principais protagonistas do país. O pior é que nenhum economista sabe prever quando a maré vai melhorar, razão pela qual, acredito que o melhor que temos que fazer é trabalhar mais, produzir mais e ficar ligado nas oportunidades.
             As crises econômicas costumam ser ajustes para uma nova relação dos valores, mudanças que na lógica do mundo digital, que vivemos, deverá ser coisa comum. Todavia, as crises políticas não tem lógica, e os motivos que as geram são de interesses contrariados ou, como a atual, por razões que envolvem vaidades, propinas e subornos.
             Com alguns negócios diminuindo suas atividades, outros empreendedores com mais visão e ousadia, devem conquistar essas fatias do mercado, premiando quem tem disposição e criatividade. Quando o mercado voltar à normalidade terão crescido geometricamente. Não desista. Invista ainda mais em você e na sua capacidade de trabalho.

joserichard.ilha@gmail.com

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

A Ilha precisa urgente de mais estacionamentos


             Quando há omissão e silêncio, imagino existir conivência, principalmente com ilegalidades. Isso evita, aos desajustados, preocupações com problemas e riscos. Eles preferem continuar tranquilos na sua área de conforto e exageram nos abusos que cometem. 
             Os mal educados de todos os dias, que estacionam em vagas de idosos ou ocupam as calçadas sem deixar espaço para as mães com carrinhos de bebê ultrapassam os limites da tolerância. Eles fingem que não enxergam ou realmente muitos são abusados. 
             Admito que está quase impossível viver na Ilha sem estacionar sobre as calçadas. Mas é preciso muito bom senso para evitar qualquer prejuízo aos demais cidadãos e moradores. Na região, não existem edifícios garagens e são poucas as áreas permitidas para estacionamento. Essa dificuldade se soma aos poucos prédios comerciais que tem garagem. Onde vão estacionar as centenas de pessoas que acessam diariamente os consultórios médicos, advogados, imobiliárias e outros serviços?  
             Estacionar perto é importante para evitar longas caminhadas, principalmente para os idosos, doentes ou quem possui algum tipo de deficiência. As soluções precisam ser estudadas e rapidamente implantadas. Mas só vão acontecer se a população se mobilizar protestando contra o estacionamento dos carros sobre as calçadas.
             A força de uma mobilização popular inteligente, talvez obrigue as autoridades a investir a grana milionária do IPVA, por exemplo, em espaços verticais para estacionamento de carros. Você já imaginou quantos milhões de reais são arrecadados anualmente dos milhares de carros de moradores e empresas da Ilha?


joserichard.ilha@gmail.com

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Ilha do Governador pode ficar sem as barcas


Barca com quase 60 anos de uso é perigosa e mal conservada

             É inacreditável, mas o péssimo serviço que a população tem no transporte marítimo entre o Cocotá e a Praça 15, pode piorar muito ou até ser suspenso. Todos os passageiros reclamam de poucas barcas e horários insuficientes para ter um transporte confiável e que estimule alguém a utiliza-la. Quem usa as barcas não está satisfeito.
            Algumas embarcações, que fazem o trajeto entre a Ilha e o Centro, possuem mais de 60 anos e, além de velhas, navegam sujas e perigosamente. Há cerca de três meses uma delas bateu forte no píer do Cocotá e os passageiros tiveram que desembarcar entre as pedras. A CCR Barcas que possui a concessão nunca demonstrou a mínima vontade de melhorar os serviços e trata os passageiros como mercadorias.
             Agora, a CCR quer devolver a concessão e cobrar uma indenização milionária do estado que já avisou que não tem dinheiro. Enquanto rola a discussão o serviço deve piorar mais na melhor das hipóteses. Suspeito que nas próximas semanas os passageiros sofram com mais desconforto, menos barcas e poucos horários. O risco de que seja suspenso o trajeto entre a Ilha e o Centro é iminente diante das circunstâncias. O Estado já considerou a hipótese de voltar no tempo e estatizar novamente o transporte marítimo na Baía de Guanabara, cujo modelo não deu certo antes.
            Por enquanto, a alternativa de transporte marítimo pode se transformar em um pesadelo. A integração das barcas com outros meios de transporte fica por conta de um sonho irrealizável por absoluta falta de perspectivas e futuro. Então meu caro leitor, não se surpreenda se o serviço de barcas acabar.

joserichard.ilha@gmail.com

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Parabéns Professor!!!



              O Dia do Professor foi comemorado na quinta (15) e além da homenagear aos mestres quero manifestar minha admiração à classe. Tenho muito respeito por todos os professores, sejam aqueles que dão aulas particulares ou em escolas públicas e colégios privados. Imagino nos tempos atuais a dificuldade para obter a concentração de alunos ligados no celular 24h. As redes sociais como Twitter, Instagram, Facebook e os jogos virtuais com players simultâneos em diversos países catalisam de modo absoluto a atenção dos jovens durante as aulas e no resto do dia. Até as ligações telefônicas perderam espaço e estão em segundo plano com a evolução do WhatsApp cujas funções tecnológicas integram todos os sistemas de comunicação com envio de mensagens, voz, imagens e vídeos, etc.
              Imagino as dificuldades de adaptação da direção das escolas e dos professores, sobretudo os mais experientes, competindo atenção com essas novas mídias. As transformações na última década foram tão grandes e rápidas que viraram o mundo de cabeça prá baixo.
Praticamente todo conhecimento do planeta, desde o seu início, está na internet e, sendo atualizado a cada segundo.
             Parabéns professores. Deve ser duro conquistar a atenção dos alunos em sala de aula desafiando toda essa magia digital ao alcance das mãos. Portanto, homenagear os mestres, é o que este jornal deve fazer para reverenciar a vocação e determinação de todos vocês. O mestre de hoje precisa estar à frente no conhecimento e entender a cabeça dessa geração que ainda não tem a mínima ideia como vai ser o futuro da humanidade nem o próprio. As transformações são tão absurdas e rápidas que o medo do desconhecido escondido na sombra do amanhã pode gerar inseguranças e medo. Ensinar neste cenário é admirável. Felicidades a todos os mestres!

joserichard.ilha@gmail.com

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

A Ilha está marcando passo enquanto a cidade se moderniza


     Desconfio que as autoridades públicas ainda não perceberam a importância estratégica da Ilha do Governador no cenário da cidade. Os investimentos na região são poucos e o desenvolvimento urbano segue a passos lentos, como se a região fosse uma daquelas pequenas cidades esquecidas do interior. O fato é que temos uma população de quase 300 mil habitantes - mais gente do que Cabo Frio, Petrópolis ou Teresópolis, por exemplo -, mas os investimentos públicos são direcionados quase exclusivamente apenas para conservação do que já existe, como recapeamento asfáltico de ruas e pequenas obras pontuais de recuperação como desmoronamentos e buracos. De vez em quando uma estátua é inaugurada.

  Localizada quase no centro da Baía de Guanabara, a Ilha merece um plano estratégico diferenciado e com viés para explorar as vocações naturais que demandam do aeroporto internacional - o segundo maior do Brasil , cuja logística ainda não utiliza o sistema de transporte marítimo no deslocamento de passageiros e cargas Já o entorno da costa leste da Ilha poderia desenvolver a indústria turística e naval. A existência do estaleiro Eisa, a cerca de 9 km de distância da entrada da Ilha é prova de que é possível o desenvolvimento do setor, viabilizando a operação de pequenos e médios estaleiros destinados a fabricação de lanchas esportivas ou embarcações de pesca. Basta colocar em prática uma política que estimule novos negócios nesse fantástico setor que está em expansão em muitas cidades do litoral. 

  A Ilha está colocada em segundo plano na agenda do futuro e sofre um processo de retração urbana cujas ações resolvem parte de questões menores de interesse público. As pequenas intervenções paroquiais não deixam as coisas piorarem, mas também não significam avanços. Estamos marcando passo, enquanto o tempo passa e a cidade se moderniza.

joserichard.ilha@gmail.com

sábado, 10 de outubro de 2015

Enquanto o aeroporto está em obras e deve melhorar muito, a Ilha não avança



O complexo rodoviário para acesso à Ilha tem três pontes mas desenvolvimento não chega

             Os governos, todos eles, não tratam a Ilha do Governador na proporção da sua importância no cenário estratégico e econômico. Os investimentos na região são mínimos, quase todos dirigidos para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, cuja estrutura está sendo ampliada e modernizada. Aliás, o aeroporto merece. Estavam vergonhosas as suas dependências e a infraestrutura aeroportuária. Vazamentos, elevadores não funcionavam, escadas rolantes paradas, além de o estacionamento ser caríssimo não tinha segurança e nem manutenção. Receber um visitante no aeroporto era humilhante. Com o consórcio Rio Galeão no comando, as obras começaram e a expectativa é de que em poucos meses, o nosso aeroporto esteja à altura da cidade sede das Olimpíadas de 2016 e tenha espaço para estacionamento que continua um caos.
             Entretanto, a outra parte da Ilha que abriga uma população de quase 300 mil habitantes, divididos em 19 bairros, os problemas continuam os mesmos, sobretudo no aspecto da mobilidade urbana. Morar na Ilha e trabalhar fora é um desafio diário em razão de uma única saída pela Estrada do Galeão. A alternativa de transporte marítimo não é confiável pela escassez de horário e por utilizar embarcações sexagenárias com capacidade de transportar até dois mil passageiros. A operação desses equipamentos gigantes é complicada e tem colocado em risco a vida dos passageiros. Dois acidentes recentes, durante manobras de atracação, reforçam as convicções que o serviço está muito ruim. Infelizmente, não há nenhum plano para solucionar isso.
             É chato, mas no lado mais importante da Ilha, onde vivemos, pequenas ações apenas tapam o sol com a peneira.


joserichard.ilha@gmail.com

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Novo sistema de vans inter bairros da Ilha depende da atitude dos motoristas para ser aprovado pela população

             Desde o dia 12, quando a prefeitura decidiu permitir apenas a circulação de 260 vans no transporte complementar e estabeleceu trajetos exclusivos entre bairros da Ilha, o trânsito melhorou muito, principalmente nas vias principais. No Cacuia, a situação que era de confusão, no trecho entre o cemitério e o relógio, melhorou bastante, para alívio dos motoristas que perdiam muito tempo e ficavam estressados com a desorganização que as kombis provocavam no trânsito. Os pedestres também estão mais aliviados porque correm menos risco para atravessar a via no sinal, cujo avanço era normal para a maioria dos motoristas de kombis.
             Aos poucos, parece que o serviço das vans vai melhorando e os novos itinerários tornam-se mais conhecidos com o sistema integrado com os ônibus que saem da Ilha e tudo fica mais claro para os passageiros.
              Se esse é o sistema escolhido pela prefeitura acho que a solução agora é apenas propor adaptações para dar mais eficiência ao conjunto de medidas, de modo que a mobilidade não volte a bagunça que estava. Acho que toda população e donos de vans podem se beneficiar se o transporte se mostrar eficiente. Para isso acontecer, e o projeto ganhar o apoio da população, cabe aos motoristas das 260 vans ter atitude de respeito às regras de trânsito além de garantir segurança e conforto aos passageiros. É preciso que respeitem rigorosamente as gratuidades para idosos e mantenham funcionando os equipamentos de leitura do RioCard funcionando. É um direito do trabalhador e isso precisa ser respeitado.

Veja no site ou no facebook do Ilha Notícias 
os dez itinerários determinados pela prefeitura.

joserichard.ilha@gmail.com

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Devem estar descalibrados os equipamentos que medem a poluição nas praias da Ilha

              Ando bastante assustado com o aumento do lixo que tem chegado a toda orla da Ilha. É um mau sinal, considerando que estamos a menos de um ano das Olimpíadas e a expectativa era de que nesse momento alguma medida saneadora já tivesse apresentando resultados. Minha preocupação ainda é maior porque a contaminação das águas deve estar muito pior do que se imagina, em razão dos altos índices de bactérias produzidas pelas matérias orgânicas apodrecidas que são vistas boiando ou chegam às praias. É um perigo invisível e cujos prejuízos à vida são origem de doenças graves. Outro lado escondido dessa ameaça trazida pelas águas que banham todas as nossas praias e, talvez, a mais perigosa é a poluição química despejada por indústrias clandestinas, cujos efeitos são fatais para toda espécie de vida. 
              Os tais índices de balneabilidade medidos pelo Inea ou outros órgãos oficiais, precisam ser recalibrados para medir esse caldo de líquido sujo que banham nossa orla, repleta de doenças e entulhos. Muitos já se referiram as águas da Baía de Guanabara como um verdadeiro esgoto a céu aberto. E eles não exageram. Pergunte aos pescadores acostumados a navegar no entorno da Ilha. Pedaços de animais, portas, colchões, sofás e milhares de outros objetos fazem parte do vergonhoso cenário de sujeira que ameaça nossa saúde e revela a dificuldade dos governos em tomar medidas corretas contra a poluição, e, por outro lado, o péssimo hábito da população que joga toda espécie de lixo no lugar errado. 
              Sinto falta de medidas sérias e urgentes para estancar o crescente processo de degradação da vida nas águas das nossas praias. É inacreditável que a realização das Olimpíadas ainda não tenha motivado a implementação das medidas certas para recuperar nossa Baía. E pelo andar da economia, com o país empobrecido, a solução dessa degradação ambiental deve ficar para um futuro ainda mais distante. Imagino que um dia possamos ver ações de despoluição substituídas por medidas que evitem novos despejos que contaminam e sujam a nossa Baía de Guanabara.

joserichard.ilha@gmail.com

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

A expectiva da população é boa com as mudanças no sistema de transporte de passageiros

              A mudança dos critérios da prefeitura para permitir o transporte de passageiros através das vans deve colocar nos eixos o sistema que até aqui era desorganizado e contava com muitos veículos piratas e em péssimo estado de conservação. Muitos falavam que quase oitocentos kombis e vans operavam na Ilha.
             Embora a população considere o serviço de transporte complementar essencial, as reclamações sobre o excesso de velocidade e a desobediência às regras de trânsito deixa outros motoristas, pedestres e os próprios passageiros assustados. A expectativa da população é de que os motoristas das 266 vans autorizadas aproveitem a oportunidade para conquistar mais passageiros e melhorar a imagem. Acho difícil que mudem, mas a oportunidade é essa.
             Acredito que os dez trajetos circulares, inicialmente autorizados pela Secretaria de Transportes, desde o dia 12, possam ser alterados e modificados diante das demandas e necessidades dos passageiros. As alterações devem ser entendidas como procedimentos reguladores para atender a população que se desloca dentro da região. E, para essa legião de passageiros as autoridades públicas devem dedicar esforços de modo a facilitar o acesso para todos os bairros da região, com segurança e conforto. 
             Na Ilha a mobilidade urbana é péssima, mas pode começar a melhorar a partir de agora. Isso, se houver atuação séria e constante de fiscalização da prefeitura e, principalmente, consciência e mudança de atitude dos donos de vans. Talvez, daqui para frente possa-se planejar um sistema simples de transporte de passageiros, integrado por vans, ônibus, BRT e barcas. A Ilha é uma região espetacular para o deslocamento de pessoas. A concentração de quase 300 mil pessoas em um território pequeno como o nosso, pode facilitar a implantação dessas operações. Que assim seja!!!

joserichard.ilha@gmail.com

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Jornal Ilha Notícias comemora 39 anos de fundação

              Setembro é o mês de aniversário de fundação do Ilha Notícias e tempo de comemoração para todos nós que hoje trabalhamos neste jornal. Estendemos nossa alegria de festejar 39 anos de existência com os nossos leitores, anunciantes e com todos aqueles profissionais, que ao longo de quase quatro décadas, participaram da equipe do jornal, dedicando trabalho e talento. São centenas de pessoas, que durante esses anos ajudaram com trabalho e ideias nas 1745 edições do jornal.
             A importância do Ilha Notícias, na região da Ilha do Governador, é percebida pelo interesse dos nossos exigentes leitores, que a cada sexta-feira buscam no jornal, informações úteis e notícias sérias sobre os acontecimentos na região. A força do Ilha Notícias pode ser medida pelo crescente interesse da população em ler o jornal, fato que nos obriga aumentar a circulação e aperfeiçoar o sistema de distribuição de modo a proporcionar uma eficiente penetração do jornal em todas as camadas sociais e bairros da Ilha. 
              É permanente o nosso planejamento para garantir excelente qualidade gráfica aos leitores, obtida atualmente através de uma parceria com O Globo, fato que nos garante entregar aos leitores, exemplares com papel e qualidade gráfica semelhante aos melhores jornais do mundo. No setor editorial aperfeiçoamos a cobertura jornalística e buscamos proporcionar conteúdo editorial que provoque a reflexão do leitor, com opiniões claras e notícias exclusivas.
              Integrados na internet, utilizamos as plataformas digitais para distribuir notícias nas redes sociais e conquistamos, a cada dia, mais leitores virtuais em todo planeta, tornando os fatos da região acessíveis aos povos de todas as partes do mundo. 
Agradecemos a todos que confiam no Ilha Notícias e reconhecem nosso trabalho para oferecer um jornal cada vez melhor. 

joserichard.ilha@gmail.com

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Os moradores do Cocotá precisam de uma Clínica da Família.



A vista ao mar fazia parte do projeto urbanístico inicial do Parque Poeta Manoel Bandeira

             A ideia de construir uma unidade da Clínica da Família no espaço destinado ao estacionamento da estação das Barcas do Cocotá é absolutamente incoerente. Se sobram vagas no estacionamento é porque o sistema de barcas não funciona como deveria. São poucas e velhas as embarcações e raros os horários, fato que espanta os passageiros. Aliás, um novo ingrediente de insegurança preocupa os passageiros: recentemente duas embarcações perderam o controle e bateram nos cais provocando pânico entre os passageiros. Uma vergonha!
             É incrível que alguma autoridade possa sugerir colocar tapumes em torno do estacionamento para reservar a área. Se o espaço, hoje não é todo ocupado por veículos, não é por falta de demanda e interesse da população em viajar de barcas, mas, principalmente pelo mau funcionamento e péssima operação do sistema marítimo. No dia em que funcionar bem, operando com barcas velozes e seguras o estacionamento não dará conta de tantos veículos. Até lá, é importante preservar os equipamentos e espaços, na esperança do sistema funcionar bem no futuro. Fechar a área de estacionamento condenará o serviço de transporte marítimo à extinção.
              O Parque Poeta Manuel Bandeira, mais conhecido como Aterro do Cocotá, foi criado para ser uma grande área de lazer para a população da Ilha. As instalações públicas no entorno – Fórum, Detran, UPA - são importantes e a instalação de uma Clínica da Família é essencial para atender, principalmente, as comunidades do Querosene e Dendê. Todavia o critério para escolha do Cocotá deve ser definido no entorno do parque e, nunca, na ocupação de parte do espaço de lazer.

joserichard.ilha@gmail.com

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Crise histórica sacrifica trabalhadores

         
 Muitas famílias vivem em situação de de miséria
             
             No momento que o país está mergulhado em uma crise econômica histórica e com muitos brasileiros sofrendo com o desemprego, resultado da má gestão do governo federal, somados aos inúmeros casos de corrupção e propinas milionárias prospectadas por dirigentes de estatais que fulminaram com os cofres públicos, o ministro da Fazenda Francisco Levy, pede que a população entenda e suporte ainda mais sacrifícios, é um absurdo.
              A vida nos gabinetes luxuosos talvez não tenha proporcionado ao ministro Levy a sensibilidade para entender o que é o sofrimento de um chefe de família que fica desempregado repentinamente, como tem acontecido, por exemplo, com os trabalhadores das empresas que terceirizavam serviços ou tinham grandes navios encomendados pela Petrobrás ou suas subsidiárias. 
            São dezenas de milhares de famílias que estão vivendo no desespero. E o governo, na quarta (5), propõe que o povo brasileiro seja leniente e colabore com mais sacrifícios através das absurdas medidas contidas nos ajustes fiscais. Todas contra a população e as empresas.
              Ora bolas, quem mentiu e administrou mal não foi o povo. Para vencer a eleição o governo diminui a conta de luz e vendia gasolina a preço menor daquele que importava. Natural que um dia o país ia quebrar. Sem rumo, agora querem culpar a população e colocar a conta nos ombros dos trabalhadores. Erram novamente. 
              Acertariam se tivessem a coragem de diminuir o próprio tamanho, reduzindo para uma meia dúzia o número de ministérios e adotando medidas severas contra os bandidos da corrupção, como faz a justiça de Sérgio Moro. Não tenho boas expectativas, acho que falta humildade e sobra incompetência.

joserichard.ilha@gmail.com

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Portuguesa é campeã Sub 20 e time profissional está na Divisão Especial em 2016

             

Equipe Sub 20 da Associação Atlética Portuguesa, Campeã Estadual de 2015

            Foi excelente o resultado obtido pela equipe de futebol profissional da Associação Atlética Portuguesa durante o ano de 2015. A classificação para disputar a Divisão Especial, no próximo ano, contra times grandes como Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo é uma conquista que alegra os moradores da Ilha. Todos somos Portuguesa.
             O retorno a 1ª divisão do futebol carioca em 2016, depois de oito anos fora, é uma oportunidade para o time do presidente João Rêgo ficar mais forte e aumentar sua torcida. O aproveitamento dos jovens e bons jogadores das divisões de base podem reforçar o elenco sem a necessidade de gastar em atletas caros, sem clubes e que muitas vezes apenas pretendem aproveitar a Portuguesa para aparecerem aos grandes times e que não podem garantir nenhum retorno positivo. Não entendo de futebol, mas sei que um dos caminhos mais seguros para manter um time vencedor é criar estruturas e ter planejamento para formar jogadores. Atletas que tenham entusiasmo e garra pela camisa que vestem com atitude de luta e entusiasmo a cada partida. A Portuguesa tem em mãos a chance de se firmar na Divisão Especial se der continuidade ao bom trabalho do setor de futebol dirigido por Marcelo Barros e sua equipe.
              A Ilha do Governador precisa da Lusa na elite e como referência no futebol , assim como a União da Ilha, presidida por Ney Filardi, é referência no Grupo Especial do carnaval carioca com sambas que projetam a escola e a Ilha pelo mundo afora. O Estádio Luso Brasileiro que deverá ficar lotado nos jogos da Taça Guanabara e Campeonato Carioca tem vocação para ser palco de grandes jogos, como foi em 2005 quando foi sede do campeonato Brasileiro e recebeu 20 mil torcedores.
              2016 é um marco para a Ilha do Governador entrar definitivamente no mapa do futebol profissional.  Torço pelo sucesso da Lusa.

joserichard.ilha@gmail.com

Falta de fiscalização gera mau serviço de transporte

              A rotina continua péssima para o sistema de transporte de passageiros na Ilha. A maioria das kombis e vans continua cometendo as mesmas irregularidades no trânsito e desrespeitando os sinais como fazem há anos. Em frente ao Ilha Plaza é vergonhosa a desfaçatez dos motoristas que congestionam o trânsito enquanto não completam a lotação. E, o que é pior, as autoridades de trânsito não fazem absolutamente nada. Desconfio que sejam omissos ou coniventes, não há outra explicação que convença os cidadãos insulanos que a Polícia Militar e a Guarda municipal não tem nada a ver com a insubordinação às leis e o desrespeito praticado aos demais motoristas em frente ao shopping, principalmente no final da tarde.
              Quanto às barcas nada de novo. O serviço continua ruim e inseguro. As embarcações, todos já sabem, são muito velhas e inseguras. Mas a notícia ruim é que agora os passageiros começam a desconfiar da experiência dos comandantes diante dos diversos casos de dificuldades na atracação. Há algumas semanas, centenas de passageiros precisaram da ajuda dos bombeiros para desembarcar durante à noite, no meio das pedras depois que a embarcação sexagenária bateu violentamente no pier de atracação do Terminal do Cocotá. 
              Já no sistema de ônibus, a Paranapuan é o destaque na cidade. Quando todos pensavam que não podia piorar, eis que nesta semana seguinte ao acidente que matou um homem atingido por uma roda, que se soltou de um dos ônibus da empresa, dezenas de veículos continuam a trafegar nas mesmas condições desconfortáveis e perigosas. A frota nas ruas diminuiu para desespero de quem precisa usar os trajetos feitos pelo ônibus da Paranapuan. 
Muitos leitores denunciam a falta de fiscalização e eu concordo. A omissão das autoridades gera suspeitas de cumplicidades ruins.

joserichard.ilha@gmail.com

Procom interdita 26 ônibus da Paranapuan

              Ainda bem que 26 ônibus da Paranapuan foram lacrados pelo Procon por falta de segurança. A vida dos insulanos não merece o risco da irresponsabilidade daqueles que colocam nas ruas veículos com grandes probabilidades de provocar acidentes e causar danos para passageiros e seus próprios funcionários. São inúmeras as reclamações e críticas dos leitores sobre o péssimo estado dos veículos, cujo ridículo vai a inimaginável situação de chover dentro dos ônibus. 
            A empresa de transportes Paranapuan, fundada em 1949 já foi modelo de gestão nos anos 90 quando tinha em seus quadros cerca de mil funcionários e uma frota de ônibus sempre nova. Os coletivos não passavam de cinco anos e eram vendidos ainda em boas condições para empresas do interior e substituídos imediatamente por novos modelos estalando de novos. 
             Com a concorrência das kombis e vans somadas a uma gestão ruim a empresa começou uma fase de decadência cujo fundo do poço alguns pensavam que tinha chegado há cerca de sete anos. Diante de um passivo assustador, não apareceram sócios nem interessados para comprá-la, e as coisas foram piorando até que o que estava ruim conseguiu ficar pior e alguns veículos da empresa foram protagonistas de graves acidentes, como, por exemplo, aquele em que por causa de uma discussão de um passageiro com o motorista de um ônibus que fazia a linha 328 Bananal – Castelo,despencou do viaduto na Avenida Brasil, na saída Ilha, em dois de abril de 2013, matando sete pessoas e ferindo outras nove.
              Hoje a frota que, nos bons tempos era de quase 300 ônibus, é de pouco mais de cem, a maioria em péssimas condições de uso, sujos, cheios de baratas e bancos rasgados. Os funcionários não conhecem mais os patrões e não encontram motivos para sorrir. Uma pena! A população insulana sofre presa a um caótico sistema de mobilidade urbana, cuja alternativa marítima não é bem aproveitada. 

joserichard.ilha@gmail.com

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Banco trata clientes como refens

             É incrível a desenvoltura do Banco Itaú para cobrar taxas de seus clientes. Cobra por tudo e provavelmente por isso comemora recordes de lucros todos os meses, enquanto a população e empresas amargam uma grave crise em meio a desemprego e falências. 
             Veja só o cardápio: tarifa mensal do cartão da conta no banco + tarifa de manutenção da conta + tarifa por cada saque no caixa eletrônico + tarifa por cada depósito no caixa eletrônico + tarifa por cada pagamento de conta no caixa eletrônico + tarifa mensal de extrato de conta, etc...
              As tarifas são todas caras e injustas. Pior, são chicotadas nos orçamentos dos brasileiros que assistem o banco enriquecer as custas das dificuldades do país. Quanto pior a crise parece ser melhor para o Itaú que empresta o nosso próprio dinheiro cobrando juros astronômicos. 
             O banco aplica uma abominável lei de mercado que favorece sempre quem tem mais dinheiro. Aos de melhor condição financeira eles ajudam cobrando taxas e juros menores. Quem verdadeiramente precisa de empréstimos ou usa o cheque especial para continuar se alimentando e pagando contas básicas como luz e água, colégio e roupas, sofrem com juros que superam a barreira anual de 400%.
             Tenho conta no Itaú porque o atendimento dos funcionários e gerentes é muito bom e também porque ouço falar que nos outros bancos não é diferente a voracidade pelo lucro. Tenho conta bancária, como você caro leitor porque sou obrigado da mesma maneira que tenho que respirar para viver. 
            Na Portuguesa, numa distância de 500 metros o Itaú tem quatro agências e milhares de clientes reféns de um sistema injusto. Além de acabar com a corrupção e o roubo, o Brasil precisa de um novo modelo bancário que não trate clientes como reféns.

joserichard.ilha@gmail.com

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Acidente mostra que continua grave o problema de mobilidade urbana

             No início da manhã da terça (30/6), um acidente entre uma caminhonete e um ônibus deixou como vítima fatal um homem de 44 anos que dirigia o veículo ao lado do pai,  que sofreu diversos ferimentos. Lamentamos a tragédia que aconteceu com essa família e nos solidarizamos com a dor da perda do Samuel da Costa, conhecido como Samuquinha e que se dirigia cedinho para fora da Ilha para um dia de batalha.
              Como consequência do acidente formou-se um congestionamento de mais de cinco quilômetros com carros em fila desde a sede da Prefeitura da Aeronáutica até o relógio do Cacuia e muito além do Ilha Plaza. Quem trabalha na Ilha chegou ao serviço com cerca de uma hora de atraso. Mas pior, muito pior, aconteceu com aqueles que trabalham fora da Ilha ou tinham compromissos marcados, como pacientes, médicos, professores e alunos. Ninguém escapou do tormento no engarrafamento cuja revolta não foi maior em consideração e respeito à vítima cuja vida se foi.
              O que constatamos é a fragilidade do nosso sistema viário. Não existe nenhum plano de contingência que informe aos motoristas e passageiros sobre a gravidade dos engarrafamentos. Não há informação, ou planejamento para informar o tempo previsto para sair da Ilha. Diversos leitores sugeriram esta semana que fosse colocado um placar luminoso na altura do estacionamento da McDonald´s informando sobre o trânsito. Faz sentido e apóio. Naquele local existe um retorno e muita gente poderia alterar a agenda transferindo compromissos para a Ilha. Outra falha foi o absoluto silêncio das autoridades de transporte que não acionaram imediatamente barcas extras para atender a população travada e presa em dezenas de ônibus e milhares de veículos na Estrada do Galeão. A constatação é que a Ilha não recebe prioridade e atenção para o gravíssimo problema de mobilidade urbana, cujo sofrimento é da população.

joserichard.ilha@gmail.com

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Agora depende de Dilma reajuste igual para aposentados

            


             Nunca entendi porque o reajuste anual aos aposentados é menor que o percentual de aumento para o salário mínimo dos trabalhadores em geral. Agora entendo menos. Poucos estão aplaudindo a medida provisória que a Câmara e o Senado aprovaram para o reajuste do salário mínimo no mesmo percentual para os aposentados. Agora cabe a presidente Dilma sancionar nos próximos dias, gesto que segundo líderes da presidente, poderá não acontecer porque aumentaria as despesas do governo em cerca de 8 bilhões. Ora, melhorem a gestão e parem de roubar. Em 2011 o rombo devido a corrupção chegou aos 50 bilhões. Em 2014, o montante é ainda maior, e ninguém sabe qual o valor astronômico das propinas do ano passado. A justiça ainda investiga e a cada dia descobre mais milhões escondidos em contas no exterior.  
              Conheço muitas histórias de pessoas que se aposentaram com mais de um salário e com o passar dos anos amargam receber aposentadorias miseráveis, muito menores daquelas quando se aposentaram.
             Com a diminuição natural das condições físicas a cada ano, a maioria dos aposentados precisa de mais apoio do governo que não pode justificar sua ineficiência jogando nas costas dos idosos o peso das dificuldades econômicas do país. A alteração que os deputados e senadores aprovaram resgata uma condição mínima de retribuir aos velhos trabalhadores - que contribuíram à previdência por quase toda uma vida -, condições justas para continuar a comprar remédios cada vez mais caros e tentar sobreviver a um aumento do custo de vida absolutamente impossível de resistir. 
            A luta do governo não deve ser contra os aposentados. Eles não tem culpa da roubalheira e da péssima gestão que levou o país ao CTI da economia, gerando desemprego para milhares de brasileiros e o fechamento de diversas empresas. Torço para que a presidente ratifique o texto aprovado pelo Congresso Nacional de modo que os cidadãos aposentados possam manter as condições mínimas de sobrevivência sob responsabilidade do estado. E finalmente se faça justiça. Será que Dilma vai aproveitar a oportunidade de começar a se reconciliar com o povo e sancionar os benefícios para os aposentados?

joserichard.ilha@gmail.com