sexta-feira, 25 de novembro de 2022

FUJA DA PREGUIÇA | EDIÇÃO 2071 | 10-12-2021


  Desde 3 de novembro que me recupero de uma cirurgia no pé. Já são quatro semanas preso em casa, trabalhando on line, com dores complicadas, processo natural para quem opera ossos cuja regeneração é lenta para todo mundo. Coisa de seis semanas para qualquer fissura, sobretudo nos pés. 

  Mais uma semana e estou nas ruas novamente, graças a Deus. Talvez caminhando mais devagar, mas tentando aumentar os trajetos, um pouco mais a cada dia. 

  Descobri que ficar parado pode gerar problemas graves e que se movimentar é o melhor remédio, mesmo que com dor. Deixar o tempo passar sem fazer nada calcifica ossos e atrofia os músculos e a mente. Ainda bem que, embora sentindo muitas dores, me movimentei bastante dentro de casa. A vontade de produzir e trabalhar muito são como a força de um imã que me atrai de volta para a redação, o mais rápido possível.  

  Sugiro a todos que se recuperam de alguma doença que fiquem ligados, e logo que estejam bem, voltem ao batente o mais rápido possível para garantirem uma qualidade de vida melhor. O mundo, nossa cidade e nosso bairro estão cheios de problemas e precisam de ajuda. Ficar parado não é bom para quem bate bem da cabeça. E, enquanto você não está empregado e tem saúde use seu tempo de modo útil, por exemplo, como voluntário de alguma ONG e ajude a acabar com a fome, doar um cobertor, uma roupa ou distribuir comida a moradores de rua. Isso fará um baita bem para a sua vida, além movimentar a máquina humana que Deus lhe deu.  

  Fuja da preguiça e exija mais do seu corpo e mente, aproveite todo tempo da sua vida para servir e trabalhar muito, agindo e pensando sempre de modo edificante. A dor, durante a recuperação da cirurgia, me tornou mais sensível em sentir a dor daqueles que sofrem nos hospitais ou em casa por falta de remédios ou atendimento médico, pela absoluta falta de eficiência do sistema público de saúde. Precisamos ajuda-los!  É brabo sentir dor!

joserichard.ilha@gmail.com
 

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