Uma das razões dos longos congestionamentos é
a inexistência de agentes para organizar o trânsito
Uma das coisas que deixa o insulano muito chateado é o absoluto desinteresse das autoridades públicas para resolver os problemas de trânsito e de mobilidade urbana na Ilha.
O trânsito de saída da Ilha, pela manhã, durante os dias de semana é quase sempre caótico. Igual ou pior que o da Linha Vermelha, que divide com a Avenida Brasil o fluxo de populosas cidades da baixada fluminense.
No final da tarde, na inversão do fluxo, a pista de entrada da Ilha também costuma engarrafar quase até a Praça do Avião, tudo em consequência da desordem no ponto de ônibus localizado na Portuguesa. Nesse local, vans costumam simplesmente estacionar até fazer a lotada, fato que acaba retendo a fluidez do fluxo de veículos. Coisa simples, mas cujos transtornos atrapalham significativamente a vida dos demais motoristas.
Inexiste, na Ilha, atuação dos órgãos públicos responsáveis pela fiscalização no trânsito. E, enquanto eles forem omissos a população sofre nos congestionamentos, a perda de tempo provoca prejuízos para todos.
O tempo gasto da entrada da Ilha até o relógio do Cacuia, cuja distância se aproxima de uns 5 quilômetros, é um exemplo do absurdo. São sete sinais absolutamente dessincronizados e nenhum policiamento para orientar os motoristas e impedir as grosseiras irregularidades provocadas pelas vans.
O morador da Ilha merece mais respeito e exige atitude para resolver o abandono no trânsito e na mobilidade urbana, onde faltam barcas e vans provocam desordem nas ruas.
joserichard.ilha@gmail.com
Um comentário:
Concordo com tudo que foi dito, porém você deixou de mencionar que boa parte deste caos deve-se também aos insulanos. Insulanos que param em qualquer lugar, não respeitam sinalização, "estacionam" no meio da via para deixar seus filhos na escola, ou para buscar o seu familiar que está descendo do ônibus... emfim, também faz parte da desordem do ponto da Portuguesa os carros particulares parados com pisca alerta aguardando alguem ir ao banco, a padaria... É preciso consciência da população.
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