segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Falta de estímulo


 É estranho que pouca gente entre os jovens de comunidades tenham interesse verdadeiro em se capacitar profissionalmente. Eu desconfio que falta um elo na comunicação para motivar essa gente e mostrar que sem estar qualificado, ninguém sai do lugar e vira um parasita sem perspectivas no futuro. É principalmente nas comunidades que estão localizados os maiores índices de desemprego e a baixa qualificação dos jovens. Com a instalação do Sine no Cocotá as pessoas já tiveram a vida facilitada, e desde a semana passada, já podem tirar a carteira profissional e, até ter encaminhamento para um emprego. Aliás, esta foi a tônica da primeira semana de funcionamento do órgão na Ilha.

 Entretanto, o Cefet e outras organizações estão disponibilizando centenas de cursos profissionalizantes, até gratuitos, mas não encontram candidatos para preencher todas as vagas. Claro que existem muitas exceções e alguns desses jovens, após os cursos, decolam rapidamente nas carreiras que abraçam. São exceções que conseguem trajetória meteórica nas empresas e servem de exemplo para animar quem ainda não decidiu aproveitar as chances que o mercado oferece. A falta de mão de obra com alguma qualificação é grande e diversas empresas estão em busca de talentos e de gente que queira trabalhar. O Assaí, por exemplo, publica nesta edição do Ilha Notícias, um anúncio abrindo vagas para quase todas as funções na loja da Ilha do Governador. E são oportunidades num grande grupo empresarial que podem se transformar no trampolim para uma carreira de sucesso. Com a proximidade da Copa e das Olimpíadas milhares de vagas estão sendo criadas na cidade e o tempo das oportunidades de crescer profissionalmente e prosperar já começou. É preciso que principalmente pais e professores conscientizem nossos jovens a serem protagonistas desta maravilhosa arrancada para o futuro que esta década proporciona a todos os cariocas.


joserichard.ilha@gmail.com

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