segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Maior autonomia para a região





 A Ilha do Governador cujo território de pouco mais de 32km2 abriga uma população de cerca de 300 mil habitantes tem uma rotina mais agitada do que a maioria das cidades do estado do Rio de Janeiro. Além do aeroporto onde viajam por ano 10 milhões de passageiros possui um dos maiores estaleiros do país. Por essas e outras centenas de razões, acho que a região deveria ter maior autonomia para decidir suas prioridades em busca da qualidade de vida dos seus habitantes e a funcionalidade das atividades que movimentam a economia local.


 Afinal, estamos numa ilha e por essa razão tem características diferentes das outras regiões. Um exemplo é ter uma única via de acesso por terra que é feita pela Estrada do Galeão. Os engarrafamentos rotineiros não prejudicam apenas os milhares de trabalhadores cujos empregos ficam fora da Ilha, mas também as pessoas que moram nos diversos bairros da cidade e que trabalham aqui. O pior acontece com os passageiros e as tripulações que perdem vôos, e nada mais constrangedor para o país, que os visitantes, depois de cansativas horas de vôo sejam eventualmente obrigados a enfrentar as blitz na saída da Ilha. O Brasil fica mal na foto.



 Acredito que tratar a Ilha de modo diferente é um dever das autoridades. O problema do acesso único pode ser uma oportunidade para transformar o transporte marítimo numa solução de excelência tanto para os moradores como para o aeroporto. Os investimentos para colocar linhas com modernos e rápidos equipamentos de transporte de passageiros pode interessar à empresas internacionais sérias e eficientes. O trajeto entre a Ilha e o Centro é relativamente curto e o mar é calmo. Tenho absoluta certeza que no momento que cair a ficha dos governantes a Ilha poderá ter o melhor serviço de transporte de passageiros.


joserichard.ilha@gmail.com

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