Na luta pela cidadania o debate de ideias e o contraponto, fruto de opiniões diferentes, são exercícios importantes. Até alguns anos passados, as associações de moradores e outras instituições reuniam pessoas interessadas na qualidade de vida da região e promoviam fóruns onde incluíam na pauta a discussão de temas cujo objetivo era exatamente o de trazer benefícios para a região.
Hoje, são poucas as associações de moradores atuantes. A maioria deixou de existir e as poucas que ainda resistem, é pelo esforço individual de algum abnegado que não abandonou o barco e faz acontecer por conta própria. Até instituições mais poderosas que reúnem líderes minguaram em quantidade e representatividade. Talvez desanimaram de tanto gritar sem serem ouvidas pelas autoridades.
O aparente enfraquecimento desses movimentos de representatividade pode ser o início do fim de um modelo que já está sendo substituído. Um exemplo dessa mudança é a força política das redes sociais como twitter e facebook. O fenômeno é mundial e mobiliza em minutos milhares de pessoas para manifestos e atos públicos importantes. A contundência e força desse novo vetor social, criado pela internet, recebe atenção especial das autoridades que está mais atenta às denúncias e sugestões da população. Os próprios governos e seus gestores estão usando a ferramenta virtual para a comunicação com os internautas. A luta pela cidadania ganha um novo cenário e novos protagonistas. Antes, eles não tinham um teclado à disposição.
joserichard.ilha@gmail.com
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