A aparente tranquilidade que a Ilha vivia antes da queda do comandante do 17º BPM, escondia uma trama criminosa que envolvia corrupção e atitudes de omissão da PM. O preço pago pela conivência de setores da PM com tráfico de drogas enriquecia policiais que a sociedade confiava nas ações para defendê-la. Foi uma grande decepção. A sensação de segurança que muitos de nós atribuímos quando atravessamos a ponte tinha bases criminosas e não se sabe há quanto tempo. A PM retribuía os acertos com simbólicas e pontuais ações, provavelmente combinadas com os fora da lei. Nessas ocasiões só eram apreendidas armas velhas e pequenas quantidades de drogas.
Com a prisão do ex-comandante e tornado público o esquema de parceria com traficantes, a sociedade insulana ficou chocada e com medo das consequências de ações dos criminosos que, sem a facilidade de agir no comércio de drogas e acuados, mudariam suas ações para crimes no asfalto . A “paz” aparente teria chegado ao fim e ainda existe uma grande desconfiança de quem olha para o futuro de que o clima pode piorar. Todavia o alto comando da PM agiu rápido e colocou no comando do 17º BPM o Tenente Coronel Wagner Nunes, policial com 26 anos de experiência e cujas ações iniciais teriam desarticulado os esquemas de propinas. A continuidade dessas ações é uma das metas do comandante Wagner que tem atuado pessoalmente em diversas incursões nos pontos de tráfico e determinado à tropa vigilância permanente, de modo que a comunidade insulana resgate a confiança no comando da PM e tenha admiração por cada um dos seus policiais.
Aproveito para registrar a marca de 1.700 edições que o Ilha Notícias completa com esta edição, nesses 38 nos de existência atuando como porta voz da população da Ilha do Governador.
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