sexta-feira, 29 de abril de 2011

Comércio na Portuguesa: farmácias x bancos




 Em breve mais uma farmácia deve abrir as suas portas na Portuguesa. Acho ótimo que novos negócios sejam abertos e todos empreendimentos tenham sucesso. São novos empregos e a economia cresce. Ainda bem que atualmente as drogarias e farmácias oferecem aos consumidores além de remédios, um grande mix de produtos. Se assim não fosse, a região teria que ter muita gente doente para garantir o faturamento da atividade. Nas promoções das drogarias alguns produtos de beleza e higiene chegam a estar mais baratos do que nos supermercados, local onde normalmente a população encontra os menores preços. E isso é ótimo!
 Todavia, a quantidade de drogarias na Portuguesa – no trecho entre a Rua Colina e o Casa Show – só não superam o número de bancos. São no mínimo dez agências bancárias e todas elas sempre cheias de caixas eletrônicos e clientes. Infelizmente, cada vez encontramos menos funcionários nas agências. Os caixas eletrônicos ocuparam o espaço dos trabalhadores que foram – e estão sendo – afastados progressivamente.
 Detesto os bancos por causa disso, e porque nos “assaltam” sem dó quando a nossa conta fica no vermelho e, fragilizados precisamos de ajuda que só vem com juros exorbitantes. Mas nesses momentos os insensíveis computadores dos bancos só nos ajudam a afundar em depressões e aumentar o tamanho das dívidas. Entre as drogarias e bancos que estão por toda parte na Portuguesa, torço pelo sucesso das farmácias que possuem mercadorias que nos ajudam a solucionar os problemas diários – nem que seja apenas para diminuir a dor de cabeça depois que saímos do banco. Imagino que os donos de drogarias e bancos estão antenados na Portuguesa por causa da inauguração, em breve, do novo hospital de emergência da Ilha e do movimento de pessoas que deve aumentar consideravelmente na região. Fique de olho, pois a Portuguesa vai voltar aos bons tempos com um comércio cada vez mais forte.


joserichard.ilha@gmail.com

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